Os deputados aprovaram a compra de 60% de ações da empresa norte-america El Paso na usina termoelétrica de Araucária (UEG). Após longos discursos e reuniões com os parlamentares membros da Comissão de Fiscalização, a Copel encaminhou documentos que garantem a transparência do negócio, conforme havia solicitado o deputado Reni Pereira (PSB). Assim como Reni Pereira, outros parlamentares também tinham dúvidas a respeito da participação da Assembléia na compra. O deputado chegou a cogitar a possibilidade do Legislativo estar apenas homologando uma negociação que supostamente estava sendo feita sem a autorização da Casa. “Mas a Carta de Intenções do Negocio firmada em fevereiro deste ano apresentadas pela Copel tirou essa dúvida”, comentou. O deputado Marcos Isfer (PPS) fez coro ao que disse Reni a respeito da entrega tardia das informações contidas na Carta de Intenções. Os dois argumentam que se a correspondência tivesse sido entregue logo que a mensagem foi encaminhada à Assembléia, o projeto já teria sido aprovado, e por unanimidade. Com a autorização da Casa para efetuar a compra, Copel passará a ter 80% de capital na usina, o suficiente para ser sócia majoritária. A El Passo está cobrando 190 milhões de dólares pela sua parte, por isso a preocupação com a viabilidade da compra e o retorno do investimento. A Petrobras possui 20% das ações, mesmo percentual que a Copel hoje possui. Como o atual governo rompeu o contrato que havia com a empresa para a compra de gás, em 2003, a El Paso move hoje uma ação no Tribunal Arbitral da França para obter indenização de aproximadamente 800 milhões de dólares. Como sócia majoritária, a Copel pode optar por retirar a ação. O projeto recebeu emendas do deputado Reni Pereira e da Liderança do governo. No entanto, requerimento apresentado pela liderança do governo ainda ontem, para transformar a sessão em Comissão Geral, permite a análise em plenário e dispensa reunião na Comissão de Constituição e Justiça. A emenda apresentada pelo parlamentar propõe buscar combustíveis alternativos ao gás, preferencialmente o álcool, depois o biodiesel e derivados de petróleo. “No momento, é mais viável garantir o funcionamento da usina com álcool”, considera o parlamentar. Além disso, Reni destaca que a medida vai beneficiar o mercado de álcool no Paraná. Informações:Assessoria de ImprensaGabinete do deputado Reni PereiraFabrício Nascimento 41 32541018 / 32541019www.renipereira.com.br
