Assembleia Legislativa tem papel fundamental na negociação com servidores, diz Traiano Presidente do Legislativo disse que o peso do Poder é importante nessa intermediação para que se chegue a um consenso.

10/07/2019 15h50 | por Jaime S. Martins
Presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSDB) disse que o peso do Poder é importante nessa intermediação para que se chegue a um consenso.

Presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSDB) disse que o peso do Poder é importante nessa intermediação para que se chegue a um consenso.Créditos: Kleyton Presidente/Alep

Presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSDB) disse que o peso do Poder é importante nessa intermediação para que se chegue a um consenso.

O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Ademar Traiano (PSDB) disse, na manhã desta quarta-feira (10), que o Poder Legislativo estará acompanhando de perto as negociações entre o Governo do Estado e servidores públicos em relação ao pagamento da data-base da categoria.

Segundo Traiano, o início do recesso parlamentar não irá atrapalhar o trabalho dos deputados e da Mesa Executiva nessa negociação. “As sessões plenárias se encerram hoje, mas queremos aproveitar esse tempo para trabalhar na solução do problema desse impasse entre servidores e Governo”, relatou. “A Assembleia tem papel fundamental, me reuni agora de manhã com alguns líderes e diretores de escolas que fizeram um apelo para que a gente pudesse intermediar esse processo de negociação, que o líder do Governo está fazendo muito bem, mas sempre o peso do Poder é fundamental”, completou.

Sobre a proposta do Governo de reajuste escalonado que foi enviada à Alep, Traiano disse que ela não será votada, em virtude de se buscar um novo entendimento sobre os percentuais a serem aplicados no reajuste da data-base dos servidores. “O projeto do Governo não será votado. Imagino que no entendimento, que se possa construir com o movimento, iremos votar isso somente em agosto. O movimento exige que haja esse compromisso firmado pela própria Assembleia que votará, caso o Governo envie, essa mensagem no entendimento dos percentuais que estão sendo negociados”.

Reunião – Ainda nesta quarta-feira (10) o presidente relatou que fará uma nova reunião com os representantes do movimento dos servidores para “buscar uma solução definitiva”. Ressaltou que o momento é crítico e que todos precisam ter a consciência disto. “Não acho que o Governo tem que ceder. Tem que ter a concordância de ambos. O momento é crítico. O momento da economia é crítico. O governo tem suas dificuldades em relação à folha de pagamento, já estando no limite prudencial, e quando concede um benefício a mais para os servidores tem que tirar de outro local. E essa compreensão tem que ter por parte dos servidores. É muito mais importante ter um salário e pequenos avanços do que não ter nada’, disse. “Já há uma certa satisfação em relação ao percentual de 2% e outras condicionantes serão resolvidas. Tem que ter compreensão e acho que é possível chegarmos a um denominador. Não queremos o confronto, queremos pacificar, encontrar uma solução e é isso que nós, enquanto Mesa Executiva, vamos fazer ao assumir esse papel também”.

Ocupação - Sobre a ocupação dos servidores na Alep na tarde de terça-feira (09) durante a sessão plenária, o presidente disse que “não condena a manifestação organizada”, o que ele critica é “o excesso, a radicalização, pois com esse tipo de comportamento não se chega a lugar algum”, e reconheceu que houve também excessos por parte de deputados durante a sessão de terça-feira, assim como de alguns servidores.

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