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Assembléia Pode Estar Apenas Homologando Compra

UEG Diante do levantamento feito pela Comissão de Fiscalização da Assembléia Legislativa referente à usina termoelétrica de Araucária (UEG), a compra de 60% das ações da El Passo pela Copel pode estar em estágio mais avançado do que vem alegando o governo estadual. Segundo matéria veiculada pela Gazeta Mercantil, a diretoria da Companhia Paranaense de Energia Elétrica já teria fechado a compra em janeiro deste ano. Além disso, durante visita in loco, os deputados tiveram conhecimento de que reparos necessários para o funcionamento da usina já estão sendo feitos. “É preciso averiguar a veracidade da informação divulgada pela Gazeta Mercantil. Se a compra já foi efetuada, a Assembléia Legislativa estará apenas homologando”, alertou o deputado Reni Pereira (PSB), nesta terça-feira (09), durante reunião da Comissão de Fiscalização, quando prestaram esclarecimento o representante legal da El Paso, Celso Pereira da Silva, e o ex-presidente da Copel, Ingo Hubert. Reni Pereira propôs à comissão não emitir parecer sobre a mensagem encaminhada pelo Executivo enquanto não for esclarecida a necessidade e viabilidade do gasto de 190 milhões de dólares com a compra das ações. Apesar do montante, o governo ainda terá que desembolsar, a partir de 2010, cerca de 176 milhões de reais para honrar o pagamento de gás não consumido. Pelos cálculos do parlamentar, o gasto total com a aprovação da mensagem ficaria em torno de 574 milhões de reais. “É muito dinheiro a ser investido, por isso a importância de se provar à população a necessidade da compra e o retorno do investimento”, insiste Reni. Além do gasto com a compra das ações e contrato com o fornecedor de gás natural, a Compagás, também seria preciso injetar verbas para a manutenção de retomada das atividades da usina, o que, segundo o contrato, é de responsabilidade da Copel. A empresa, apesar de atualmente possuir 20% das ações, é responsável pelo gerenciamento da UEG. Quebra contratualCom 80% adquiridos após a negociação, a Copel poderá tomar decisão referente à ação movida pela UEG contra ela, fruto da quebra de contrato em 2003 por parte do governo atual. A ação corre no Tribunal Arbitral de Paris e pode custar aos cofres públicos 800 milhões de dólares. “Uma vez que se tornar acionária majoritária, a Copel poderá decidir se retira ou não a ação”, afirmou Celso Pereira da Silva. O representante legal da El Passo garantiu que os argumentos utilizados para o rompimento unilateral do contrato - o não funcionamento da usina e a incompatibilidade dos equipamentos com o gás fornecido - não justificam a medida. Segundo Pereira, a El Paso entregou a usina em 2002 já pronta para ser utilizada. No entanto, nem mesmo o ex-presidente da Copel soube dizer ao certo os motivos que impediram o funcionamento da termoelétrica. Segundo Hubert, “o negócio seria vantajoso” para a Copel. Fonte: Assessoria de ImprensaDeputado Reni PereiraFabrício Nascimento 3350-4091www.renipereira.com.br
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