Comissão de Obras Públicas aprova criação de grupo de trabalho para tratar da questão dos pedágios O parecer do relator foi aprovado pelo colegiado, negando os requerimentos para criação da Frente Parlamentar e estabelecendo um Grupo de Trabalho dedicado ao tema.

03/04/2023 17h10 | por Antônio Dilay
Reunião aconteceu no início da tarde desta segunda-feira (3), no Auditório Legislativo.

Reunião aconteceu no início da tarde desta segunda-feira (3), no Auditório Legislativo.Créditos: Valdir Amaral/Alep

Reunião aconteceu no início da tarde desta segunda-feira (3), no Auditório Legislativo.

O parecer do relator deputado Gugu Bueno (PSD) aos requerimentos 256/2023 e 257/2023 propostos respectivamente pelos deputados Delgado Jacovós (PL) e Arilson Chiorato (PT), para a constituição de Frente Parlamentar para o acompanhamento dos novos contratos de concessão de pedágios, apontou “conflito de competências”, visto que a Comissão de Obras, Transportes e Comunicação tem prerrogativa regimental para tratar do tema.

Para tanto, na reunião de hoje (3), a Comissão negou a constituição da Frente Parlamentar e aprovou a criação de um Grupo de Trabalho específico para que as questões relativas aos novos contratos de concessão de pedágios sejam acompanhadas diretamente pela Comissão de Obras.

Para o deputado Gugu Bueno (PSD) “há confronto e conflito entre a competência regimental da Comissão de Obras e a competência do objeto dos requerimentos que pediam a instalação das Frentes Parlamentares para discussão do pedágio. Portanto elas não devem ser instaladas e quem vai tratar especificamente deste tema dos pedágios na Assembleia Legislativa será um Grupo de Trabalho da Comissão de Obras nesta reta final da discussão em Brasília’.

“O momento agora é muito menos de discussão política e mais de discussões técnicas, porque o que está em discussão lá no Governo Federal é o melhor modelo de garantir as obras, seja através do aporte ou da caução. A previsão dos R$ 40 bilhões das obras é muito importante e necessária, só que mais importante que a previsão, é a garantia que estas obras aconteçam, que é justamente o que não teve no último contrato”, completou o presidente da Comissão, deputado Bueno.

O deputado Arilson Chiorato (PT) apresentou voto em separado, discordando do parecer por entender que “já esteve aprovada, na legislatura passada, a Frente Parlamentar dos Pedágios e o requerimento não fere a previsão regimental, visto outras Frentes Parlamentares já existirem na Casa sem ao menos terem passado pela avaliação da comissão de Obras como foi a Frente Parlamentar para Acompanhamento para Renegociação do Tratado de Itaipu”.

Na mesma reunião, a Comissão de Obras também apreciou e aprovou em bloco, para prosseguimento nos trâmites normais da Casa, os projetos de lei nº 127,128, 129, 130, 131,132, 163, 164, 165, 166 e 167, que tratam de autorização para o Poder Executivo proceder a doação de imóveis a municípios do estado objetivando seu melhor uso.

Estavam presentes na reunião, além do presidente, deputado Gugu Bueno (PSD) o vice-presidente, deputado Do Carmo (União), e os deputados Arilson Chiorato (PT), Luiz Claudio Romanelli (PSD), Douglas Fabrício (CDN), Delegado Jacovós (PL) e Batatinha (MDB).

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