Deputada Cristina Silvestri apresenta ações da Procuradoria da Mulher em União da Vitória V Seminário Regional de Combate a Violência Contra as Mulheres teve como foco o papel da juventude no enfrentamento dessa realidade assustadora, que mata e destrói famílias.

20/09/2019 13h50 | por Nádia Fontana
V Seminário Regional de Combate a Violência Contra as Mulheres teve como foco o papel da juventude no enfrentamento dessa realidade assustadora, que mata e destrói famílias.

V Seminário Regional de Combate a Violência Contra as Mulheres teve como foco o papel da juventude no enfrentamento dessa realidade assustadora, que mata e destrói famílias.Créditos: Nádia Fontana

V Seminário Regional de Combate a Violência Contra as Mulheres teve como foco o papel da juventude no enfrentamento dessa realidade assustadora, que mata e destrói famílias.

Depoimentos sobre ocorrências do dia a dia e as consequências da conquista de um papel feminino de maior destaque na sociedade atual marcaram o V Seminário Regional de Combate a Violência Contra as Mulheres, realizado em União da Vitória. “Trabalhamos para que nenhuma menina ou mulher seja vítima de violência. O cenário hoje é assustador: quatro meninas de até 13 anos de idade são estupradas por hora no país; e mais de 1.200 mulheres foram assassinadas em 2018”, relembrou a deputada Cristina Silvestri (PPS), procuradora da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), ao participar dos debates.

A deputada apresentou as ações desenvolvidas pelo órgão, implantado na Alep com a finalidade de agir e combater a violência doméstica e familiar, contribuindo para a elaboração de políticas públicas. “Acredito na educação dos jovens para mudar esse cenário e estabelecer uma relação de respeito, igualitária”, afirmou. Ela falou também sobre a importância de uma série de projetos que estão tramitando na Assembleia, que tratam de temas relacionados ao fortalecimento dos direitos da mulher e da família, e de proposições transformadas em leis.

Citou como exemplo o “Botão do Pânico”, um dispositivo implantado no Paraná como programa de Governo, e que veio para contribuir para a segurança daquelas que precisam de medidas protetivas. Outro aspecto abordado por Cristina Silvestri foi a importância da formação dos jovens, para mudar essa cultura discriminatória. “Essa conscientização é fundamental”, sublinhou.

A parlamentar destacou também que a Procuradoria vem atuando na elaboração de propostas que contribuam para que a mulher conquiste sua independência financeira, para não precisar se submeter à violência doméstica que tem muitas faces. “Essa violência pode ser física, sexual, psicológica ou patrimonial”, observou.

Cultural – O evento ocorreu no Centro Universitário Vale do Iguaçu (Uniguaçu) e foi organizado pelo Instituto Rosas do Contestado (INROC) e pelo Coletivo Mais que Amélias. Segundo a professora Thays Bieberbach, historiadora e representante de ambas organizações, o evento, que já está na quinta edição, dá a oportunidade para entidades, instituições e também para o poder público debater o problema cultural da violência contra a mulher e, assim, pensar em alternativas para mudar essa realidade.

Ela lembrou que o Paraná é o terceiro estado onde se mais mata mulheres por questão de gênero no Brasil, conforme levantamento de 2015 feito pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea). Na região, os números também são alarmantes. “União da Vitória e toda a nossa Comarca, que abrange também General Carneiro, Paula Freitas, Bituruna, Porto Vitória e Cruz Machado, apresenta dados altíssimos de violência contra as mulheres”, explicou Thays.

Além de Cristina Silvestri, participaram da mesa de debates a advogada Camila Salvatti, a psicóloga e pedagoga Célia Ratusniak, a agricultora familiar Filomena Schlegel Zamboni, a advogada Angélica Cardosos de Lima, do Centro de Resoluções de Conflitos e Thays Bieberbach. Luciane Carminatti, deputada estadual de Santa Catarina, enviou um vídeo falando das ações desenvolvidas no estado vizinho. A novidade deste ano do seminário foram as oficinas com o foco no papel da juventude no enfrentamento às violências.

 

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