Deputado Soldado Fruet cobra solução para falta de segurança nos pequenos municípios

25/05/2022 15h00 | por Assessoria parlamentar
Deputado Soldado Fruet (PROS).

Deputado Soldado Fruet (PROS).Créditos: Dálie Felberg/Alep

Deputado Soldado Fruet (PROS).

O deputado estadual Soldado Fruet (PROS) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (25) para cobrar providências do Governo do Estado em relação à falta de segurança pública nas pequenas cidades, em decorrência do fechamento de delegacias da Polícia Civil em determinados horários. “O governador fica divulgando fake news que a criminalidade está baixando no Paraná. É mentira! As denúncias estão baixando, mas ‘não está tendo´ ocorrências porque elas não estão sendo registradas”, destacou.

Como exemplo, o parlamentar citou a situação dos municípios abrangidos pela 15ª Subdivisão Policial de Cascavel. “Hoje, em Boa Vista da Aparecida, Capitão Leônidas Marques, Catanduvas, Lindoeste, Santa Lúcia, Santa Tereza do Oeste e Três Barras do Paraná, o bandido não rouba depois das 18h e os marginais que batem nas suas mulheres não praticam violência doméstica depois das 18h porque as delegacias são fechadas após as 18h e também nos finais de semana e feriados”, ironizou. Segundo ele, “o Governo conseguiu piorar o que já estava ruim na segurança pública”.

O deputado do PROS criticou o fechamento das delegacias das pequenas cidades, que ficam desassistidas, e a concentração do atendimento nas grandes, onde se acumulam os flagrantes. “Se houver um caso de violência doméstica em Três Barras do Paraná, por exemplo, a Polícia Militar faz o trabalho dela, pega a vítima e o autor e leva para a delegacia de Cascavel, onde fica na fila dos outros flagrantes da cidade, que é grande. A equipe da PM perde 6, 7, 8 horas, até ser ouvida pelo delegado para daí voltar para a cidade e a vítima que se vire para voltar porque a polícia não pode trazê-la de volta”, comentou.

Soldado Fruet pediu atenção e respeito do Governo do Estado com as pequenas cidades. “Sabemos do problema, que é o efetivo, mas quem pode resolver é o governador. Em três anos e meio, esse problema só aumentou”, ressaltou. De acordo com ele, “nenhum delegado, escrivão ou policial militar foi contratado e o governador vem propagandeando que estão diminuindo as estatísticas, mas a mulher não tem condições de ir lá registrar uma queixa, pois como vai voltar para sua cidade junto com o agressor se ele for liberado?”, ponderou. Citou ainda que os deputados aprovaram projetos de combate à violência contra a mulher cuja eficácia também esbarra na falta de efetivo.

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