Deputado Tercilio Turini sugere estado de emergência diante dos prejuízos na agropecuária do Paraná

29/07/2021 12h34 | por Assessoria parlamentar
Reunião sobre a grave situação em todo o estado com a participação do produtor Vilson Mouro, presidente da cooperativa Paulo Maciel, deputado Tercilio Turini e agrônoma Mirian Song

Reunião sobre a grave situação em todo o estado com a participação do produtor Vilson Mouro, presidente da cooperativa Paulo Maciel, deputado Tercilio Turini e agrônoma Mirian SongCréditos: Ricardo Rosa

Reunião sobre a grave situação em todo o estado com a participação do produtor Vilson Mouro, presidente da cooperativa Paulo Maciel, deputado Tercilio Turini e agrônoma Mirian Song

A situação dos produtores rurais em todo o Paraná é muito preocupante, com a iminente perda de milho, trigo, hortaliças, café e pastagens em decorrência das geadas, afetando toda a economia paranaense. Diante do grave problema, o deputado estadual Tercilio Turini (CDN) sugere ao Governo do Estado a decretação de estado de emergência para criar mecanismos legais de renegociação de dívidas do setor agropecuário, que sofrerá com prejuízos e descapitalização.

“O quadro no meio rural é gravíssimo. A quebra de safra já começou no plantio do milho, com a estiagem, e piorou demais agora com três geadas que queimaram lavouras e pastos. A maioria dos produtores não terá como honrar contratos de compra de insumos como sementes, adubos e defensivos agrícolas”, alerta o deputado. Ele salienta que é comum o compromisso de pagar em produção. “Mas ninguém vai ter milho, por exemplo, para entregar às cooperativas e empresas agropecuárias. E muito menos dinheiro para saldar dívidas”, acrescenta.

Nesta quinta-feira (29) o deputado se reuniu em Londrina com o presidente da cooperativa Cativa, Paulo Cesar Maciel, o produtor Vilson Mouro e a agrônoma, consultora e também produtora Mirian Song, para avaliarem o reflexo da geada na agricultura e na pecuária. “O impacto que já era enorme no milho agora chega ao trigo, ao café, à produção de leite e carne, às hortaliças e a outras atividades do campo. O Paraná vai sofrer bastante com redução de movimentação econômica, altas de preços e grande peso no bolso do consumidor”, analisa o deputado.

Turini diz que a decretação de estado de emergência confirma a amplitude dos estragos na agropecuária paranaense e ampara medidas legais para renegociação de débitos de produtores rurais. “É uma alternativa de socorro. Muitos ficarão endividados, sem produção para pagar os insumos, sem dinheiro para saldar contratos e com dificuldades de obter crédito para as próximas safras”, ressalta. O Paraná teve uma geada no final de junho, outra em julho e mais uma na madrugada desta quinta-feira (29). Serviços de meteorologia preveem que é possível gear em agosto também.

 

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