Deputados do PT se mobilizam contra privatização da Copel Telecom

14/08/2019 18h30 | por Diretoria de Comunicação com assessoria parlamentar
Deputados da bancada do PT na Assembleia Legislativa.

Deputados da bancada do PT na Assembleia Legislativa.Créditos: Orlando Kissner/Alep

Deputados da bancada do PT na Assembleia Legislativa.

Os deputados do PT na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) estão se mobilizando contra a privatização da Copel Telecom, medida que vem sendo alinhada pelo governo Ratinho Jr. desde o início do ano. Segundo os parlamentares do PT, a Copel Telecom tem papel estratégico no desenvolvimento do Estado e não pode ser vendida.

“A intenção do governo de vender a Copel Telecom preocupa muito. A fibra ótica da Copel Telecom chega a todos os municípios do Paraná, conecta todas as escolas do Estado, e também é utilizada por unidades de saúde, prefeituras, órgãos públicos. É a melhor internet do Brasil, a mais elogiada, tem fila de consumidores para contratar os serviços da empresa. Então não podemos abrir mão daquilo que é estratégico para nosso desenvolvimento”, ressaltou o deputado Professor Lemos, líder do PT na Alep.

O parlamentar destacou, durante a sessão plenária desta quarta-feira (14), a presença de Júlio Pires, do Fórum em Defesa das Estatais, e do vice-presidente do Senge-PR, Leandro José Grassmann. Segundo Lemos, a população está começando a se organizar contra a venda da Copel Telecom. “Estamos vendo a população do Paraná se organizando para defender a Copel Telecom. No dia 30 de agosto, às 19 horas, no anfiteatro da UTFPR, será reeditado o Fórum em Defesa das Estatais, que há 18 anos reuniu mais de 400 entidades e impediu que a Copel fosse vendida durante o governo Jaime Lerner.

Ainda de acordo com o deputado, os desdobramentos da luta de milhões de paranaenses salvaram a Copel de ser privatizada em 2001. “Amanhã, em 15 de agosto, vai fazer 18 anos da sessão plenária que impediu a venda da Copel. O discurso de que a Copel precisava ser privatizada porque não iria conseguir competir no mercado de energia, que enfrentaria entraves por ser uma empresa estatal, acabou sendo desmentido com o tempo. A Copel, que já era grande, ficou ainda maior e mais forte”.

A deputada Luciana Rafagnin destacou a organização da sociedade paranaense em defesa da Copel em 2001. “Tive a oportunidade de votar contra a venda da Copel. Foi graças à ação popular e à sociedade organizada, que lutou e defendeu a Copel há 18 anos, que a empresa não foi privatizada. Quando a gente defende a questão das estatais, podemos dizer, com números, que não precisamos de um Estado mínimo, pois as empresas dão lucro, e a Copel é um exemplo disso”.

Líder da bancada de Oposição, o deputado Tadeu Veneri disse que o governo precisa dar esclarecimentos ao Poder Legislativo e à sociedade sobre o interesse em privatizar a estatal. “Fizemos um convite para o presidente da Copel Telecom vir até a Assembleia, já houve concordância do governo, e estamos aguardando que ele venha explicar algumas coisas fundamentais, como os motivos pelos quais a Copel Telecom foi colocada à venda. A empresa chega a todas as cidades do Paraná, possui uma rede que interliga escolas, equipamentos públicos, municípios, entre outros órgãos”.

Já Arilson Chiorato defendeu que a simples possibilidade da privatização da Copel Telecom deve ser repudiada pelos deputados estaduais e pela sociedade paranaense.  “Se desfazer de uma empresa com tamanha importância, num Estado tecnológico como é o Paraná, e principalmente em um governo que afirma que trabalha com o tema da inovação, é um absurdo. A empresa não é deficitária, é superavitária. É a única empresa de tecnologia que está presente nos 399 municípios do Paraná. Tem uma função social, além do papel económico. O debate sobre a venda da Copel Telecom deve ser repudiado, não podemos admitir a venda da empresa”.

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