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Deputados relatam experiência em viagem à Argentina semana passada

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O deputado Rasca Rodrigues (PV) presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembleia, contou, durante a sessão desta segunda (9), como foi a viagem dele e de  um grupo de parlamentares paranaenses e brasileiros à Argentina, na semana passada. Relatou sobre a ameaça de bomba que aconteceu durante a audiência pública da qual participavam, no congresso argentino.

(Sonora)

A comitiva cumpriu agenda política, com reuniões com senadores e deputados federais argentinos e uruguaios e também foi a campo para conhecer de perto os locais que utilizam e como funciona a exploração do fracking no país. Os locais são monitorados e os parlamentares só puderam visitar áreas delimitadas. O método O Fracking ou fraturamento hidráulico,  é uma tecnologia utilizada para extração do gás de Xisto, que pode ser transformado em combustível, asfalto, além de poder ser usado na fabricação de solventes. Mas  os ambientalistas dizem que ele  é altamente poluente e  provoca a contaminação do ar, da água e do solo, eliminando a biodiversidade e impedindo o desenvolvimento agrícola dos locais atingidos.  O  processo consiste em injetar componentes perfurando o  subsolo para fazer o metano se desprender.  Antes da injeção desse coquetel químico são realizadas explosões no mesmo subsolo para quebrar as rochas mais duras.  Mas Rasca afirmou que por lá a exploração é diferente da realidade brasileira, já que é feita numa região de deserto. Somente em um dos locais onde se utiliza o método, há cultivo de   pera e maçã.  No Brasil, se o gás for explorado, as regiões ricas em xisto, estão localizadas em áreas habitáveis. Caso da região Sudoeste do Paraná. E, segundo Rasca, não se pode dimensionar os efeitos nocivos do gás no solo e no ar.

(Sonora)

Os deputados disseram ainda que a Argentina vai na contramão do resto do mundo, que, busca utilizar energias renováveis, limpas, e que, por falta de investimento, o país vizinho, hoje um importador de petróleo, em vez de produtor, acabou adotando uma estratégia de altíssimo risco.

  O deputado Márcio Nunes (PSC) que também foi à Argentina, demonstrou preocupação com uma possível exploração do xisto que pode ser feita na fronteira do Brasil com a Argentina.

(Sonora)

Também fizeram parte da comitiva, os deputados Fernando Scanavaca (PDT) e Schiavinatto (PP). A intenção é proibir a exploração do Gás Xisto no Paraná e no Brasil. 

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