Buscar no Portal ALEP
Filtrar resultados

Especialistas debatem na Alep, diagnóstico, acolhimento e direitos dos portadores de TEA

Podcast
 Diagnóstico, acolhimento e direitos dos portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA).  Foi para tratar destes três temas que o deputado Evandro Araújo (PSC) reuniu terapeutas ocupacionais, advogados, psicólogos, analistas de comportamento, representantes de entidades ligadas à causa, famílias de autistas e médicos, na manhã desta quarta-feira (3) na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), dentro da programação da Semana Estadual de Conscientização sobre o Autismo.

A doutora Mauren Bondanese, que é neuropediatra, diz que são muitos os desafios para que haja avanço no diagnóstico de autismo. Atualmente, esse diagnóstico, vem a partir dos 4 anos no Brasil.  Mas seria necessário, na opinião dela,  que fosse feito antes de um ano e meio de vida da criança. Ela também afirma que, até os seis meses, a observação da mãe é fundamental, como um simples olhar fixo do bebê para o rosto dela na hora da amamentação. A forma de socialização da criança depois dessa fase também deve ser observada. Assim, ela avalia que as respostas ao tratamento são mais positivas, já que o diagnóstico na rede pública pode demorar até três anos.  

(Sonora)

 Ao longo da reunião, que foi em formato de mesa redonda, a doutora Mauren listou outras características de crianças com o Transtorno do Espectro Autista.  Movimentos repetitivos e crânio aumentado estão entre elas.  Ela acredita que uma avaliação feita por uma equipe multidisciplinar pode apontar o grau do Transtorno e que o tratamento com essa mesma equipe pode mudar inclusive esse grau. Foi o que aconteceu com os dois filhos de Fernanda Rosa. Graças a uma liminar junto ao plano de saúde, eles tiveram tratamento adequado e hoje estão fora do espectro.  Mas Fernanda acabou “comprando a briga” de outras mães. Fundou a Anjo Azul, que se transformou em instituto, e hoje leva informação à 52 mil famílias no Paraná.

(Sonora)

 Evandro Araújo ouviu relatos de mães de autistas que lutam por inclusão nas salas de aulas, por tratamentos dignos e políticas públicas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Se solidarizou e se comprometeu a atuar para garantir os direitos dos portadores. Ele é autor da Lei que instituiu esta Semana, que tem como objetivo dar visibilidade ao transtorno por meio de ações eficazes de conscientização.

(Sonora)

O deputado Márcio Pacheco (PDT), que tem leis e projetos em torno da causa autista, também participou da reunião. A presidente da Comissão de Saúde da OAB/PR, a advogada e consultora pública da área, Renata Farah, reforçou:  os autistas estão incluídos na Lei Federal que criou o Estatuto da Pessoa com Deficiência, porém, afirma que falta efetivação da lei. Por isso, acredita na união de forças entre Executivo, Legislativo e as instituições.

 (Sonora)

Também foi falado sobre as medidas de capacitação na área da saúde começam a acontecer no Paraná agora em maio. como o treinamento de servidores e de cuidadores que segue os padrões de um trabalho-modelo desenvolvido nos Estados Unidos.

Assembleia Legislativa do Estado do Paraná © 2019 | Desenvolvido pela Diretoria de Comunicação