Ex-sócio investidor da JMK foi ouvido pelos deputados que integram a CPI na Alep

08/10/2019 11h35 | por Diretoria de Comunicação
CPI da JMK realiza a 20ª reunião.

CPI da JMK realiza a 20ª reunião.Créditos: Dálie Felberg/Alep

CPI da JMK realiza a 20ª reunião.

Na manhã desta terça-feira (08) os deputados que compõem a CPI que investiga possíveis irregularidades no contrato de manutenção da frota do Poder Executivo ouviram o ex-sócio da empresa JMK, Guilherme Votroba Borges. Foi ele quem assinou o contrato com o Estado para a gestão da frota de veículos.

Segundo Guilherme, ele era um sócio investidor da JMK, que foi adquirida através de uma outra empresa do qual era sócio, a Bibal. Guilherme relatou que não participava da gestão, figurou na condição de sócio entre fevereiro de 2014 e outubro de 2015 e que neste período, todos os aportes feitos, na ordem de R$ 1 milhão, foram lançados contabilmente e também no Imposto de Renda.

A administração da JMK, como relatado por Guilherme, era realizada pelo Aldo Marchini Junior. “O Aldo desde o início era meu contratado e administrava a empresa”, afirmou.

Em outubro de 2015, deixou de fazer parte da sociedade da JMK, sendo que a parte foi vendida, por intermédio do Aldo e do Jairo Guimarães, para uma outra empresa. Segundo Guilherme, nessa transação da venda da parte dele na JMK foi negociado um sobrado, que somente recentemente teve acesso. Já os valores correspondentes aos aportes financeiros na empresa, Guilherme disse que seriam “empréstimos” e que do total investido recebeu de volta “uns R$ 400 mil, sendo que mais ou menos R$ 700 mil com juros e correções ficaram pendentes” e disse que “foi lesado pela JMK e pelo Jairo”.

A outra pessoa a ser ouvida na reunião desta terça-feira seria a gerente financeira da JMK, Andreia Peres da Silva. Ocorre que ela conseguiu um habeas corpus para que permanecesse em silêncio e, mesmo com os questionamentos a respeito da situação financeira da empresa e também de reuniões com representantes do Executivo feitos pelo presidente da Comissão, deputado Soldado Fruet (PROS), nada respondeu.

Para o deputado, o depoimento do sócio investidor comprova que a “JMK não perdoou nem os amigos. O senhor Guilherme entrou como sócio investidor acreditando no trabalho da JMK e foi um dos vários lesados”.

Participaram da reunião, além do deputado Soldado Fruet, os deputados Luiz Fernando Guerra (PSL), Delegado Recalcatti (PSD), Delegado Fernando Martins (PSL), Paulo Litro (PSDB) e Alexandre Amaro (Republicanos).

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