Pedalar é preciso

06/12/2019 09h00 | por Trajano Budola / Alep
Marcelo leva o ciclismo a sério

Marcelo leva o ciclismo a sérioCréditos: Marcelo Plata

Marcelo leva o ciclismo a sério

Marcelo leva o ciclismo a sérioCréditos: Adílson Junior

Marcelo leva o ciclismo a sério

Marcelo leva o ciclismo a sérioCréditos: Adílson Junior

Marcelo leva o ciclismo a sério

Marcelo leva o ciclismo a sérioCréditos: Adílson Junior

Marcelo leva o ciclismo a sério

Marcelo leva o ciclismo a sérioCréditos: Adílson Junior

Marcelo leva o ciclismo a sério

Marcelo leva o ciclismo a sérioCréditos: Adílson Junior

Marcelo leva o ciclismo a sério

Marcelo leva o ciclismo a sérioCréditos: Adílson Junior

Marcelo leva o ciclismo a sério

Marcelo leva o ciclismo a sérioCréditos: Adílson Junior

Marcelo leva o ciclismo a sério

Aos 49 anos, funcionário da Assembleia pratica o ciclismo de velocidade há quase 30. Mesmo com as quedas, não pensa em parar tão cedo. 


Marcelo Plata, coordenador na diretoria de Tecnologia da Informação (TI), pedala há mais de 30 anos. Apaixonado pela bicicleta, ele faz do esporte um estilo de vida. Na Bike Speed, de pneus finos e quadro leve de carbono, alcança velocidades de 70 quilômetros por hora em uma descida. E alguns tombos sempre acontecem. “Quebrei a clavícula três vezes. Da última, o pneu da frente travou em uma junta de dilatação do piso e rodei por cima da bicicleta. Caí de costas, quebrei quatro costelas e acordei no hospital”, conta. Menos de dois meses depois estava na estrada de novo. “Todo mundo cai”.

A rotina é colocar as rodas na BR 277 todos os fins de semana. Com um grupo de amigos, parte do Parque Barigui em direção à estrada da empresa Itambé, na altura de Campo Largo, o “cimentão”. “Não é asfalto, uma via de concreto que leva à mina de extração”, explica. O trajeto é de 45 quilômetros, 90 de ida e volta. Tudo é preparo para as provas, mesmo que Marcelo não ache o mais correto os treinos nas rodovias de alta velocidade. Ele prefere as estradas vicinais, de mão dupla e pistas simples, onde os carros trafegam em velocidade mais baixa.

Já viu muita barbeiragem na estrada. “Os motoristas, infelizmente, não vêm os ciclistas como parte de direito nas vias”, afirma. “Via de regra, não deveríamos pedalar nos acostamentos das rodovias. O ciclismo de velocidade é muito mais agradável em estradas simples. A aproximação dos carros é mais lenta, mais seguro. Temos uma tendência de inverter esta lógica e rodar no acostamento”, fala Marcelo, alertando sobre a coexistência difícil entre os veículos motorizados e as bicicletas. Mesmo assim, não troca a sensação do pedal. “A percepção é muito diferente de estar a pé, ou de moto”, relata.

Os 49 anos, Marcelo atualmente conta com uma assessoria esportiva para elaborar os treinos da forma mais adequada a cada situação. “Às vezes pedalo até 40 ou mais de 100 quilômetros, dependendo da intensidade da pedalada. Tenho uma rotina de treinamentos de quarta-feira a domingo, também em casa, com rolo, em uma esteira de corrida”, explica. Já competiu em velódromo também, como a do Jardim Botânico.

Hoje, a dedicação é procurar as provas de circuito e as voltas ciclísticas. As de circuito têm distância menor e as voltas podem envolver várias etapas, em estrada e circuito dentro da cidade.

Independente do estilo, Marcelo tem o objetivo de pedalar até quando conseguir. Seu modelo são os atletas que chegam aos 80 anos competindo, como lendas do esporte. “O foco não é vencer, mas é continuar pedalando. Nunca me julguei uma estrela esportiva, um fenômeno. O ciclismo é um esporte ingrato, é difícil e desgastante estar sempre na frente. A margem para perder a dianteira é muito pequena. As provas de estrada tem muita estratégia, com uso de várias técnicas complicadas”, desabafa.

De qualquer forma, o esporte representa o bem estar de sua vida. “É o esforço de se fazer sempre melhor, uma superação sobre minhas próprias marcas”.


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