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Assessoria de Imprensa da Alep

A Comissão da Saúde Pública da Assembléia Legislativa, que é presidida pelo deputado Ney Leprevost (PP) reuniu nesta terça-feira (29) diversos representantes do setor para debater sobre a situação das emergências médicas no Estado, inclusive membros da Siate, do Samu, da Secretaria Estadual de Saúde, da Secretaria de Curitiba e dos hospitais Evangélico, Cajuru e do Trabalhador.No encontro, os gestores públicos e dirigentes das unidades hospitalares defenderam a aplicação de medidas preventivas e de campanhas educativas, tendo por objetivo a diminuição dos casos de violência, acidentes automobilísticos, que segundos eles, seriam responsáveis pelo aumento da demanda nos hospitais públicos.Outro ponto amplamente defendido pela classe é o aumento dos valores repassados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos profissionais da saúde. Atualmente, o valor da consulta médica é de R$ 11,00, sendo destinado R$ 6,00 para o médico, enquanto que para o clínico geral é R$ 2,60.O promotor de Saúde do Ministério Público, Marcelo Maggio, disse que os representantes das secretarias municipal e estadual têm conhecimento da amplitude do problema e o que deve ser feito para sanar. Maggio adiantou na reunião algumas medidas que devam ser tomadas: atuação intersecretarial, trabalho de gestão, discussão do financiamento e cumprimento da emenda 29. Ele assinalou que no período compreendido entre 2000 e 2005 o não cumprimento da emenda 29 gerou um déficit de R$ 1,7 bilhões.A deputada Rosane Ferreira (PV) afirmou que a saúde necessita de um incremento compatível ao crescimento populacional. Além do mais, ela defendeu a adoção de políticas de promoção, de proteção e de prevenção. “Devemos mudar a forma de tratar a saúde, com a adoção de políticas transversais, como a de combate às drogas. E há necessidade de uma revisão do financiamento público”, completou.O presidente da Comissão de Saúde Pública, Ney Leprevost (PP), apontou algumas ações que serão tomadas na esfera legislativa, entre elas, a intensificação da cobrança para que seja cumprida a emenda 29, reivindicação para aumento dos repasses por parte do SUS, estreitamento com o Ministério Público Estadual quanto à fiscalização junto ao Executivo e apresentação de projetos na área de prevenção e redução de danos.O superintendente de Gestão de Sistemas de Saúde (SGS), Irvandro Carula, falou que hoje 12% dos recursos do Estado são aplicados na área da saúde e também defendeu medidas preventivas e educativas para o setor, além da criação de novos leitos e de novas unidades hospitalares.Para a secretária municipal da Saúde, Edimara Fait Seegmüller, há necessidade de um esforço político conjunto para que o Paraná possa contar com mais recursos oriundos do Ministério da Saúde. Ela disse que há grande disparidade nas receitas e que os demais estados brasileiros recebem um montante superior ao estado paranaense.
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