23/10/2008 14h43 | por Assessoria de Imprensa da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná / Luana Borsari / 41 3350-4188
A Assembléia Legislativa realizou nesta quinta-feira (23) o II Encontro das Primeiras - Damas dos Municípios do Estado do Paraná, para promover a Campanha “Vamos Vestir o Paraná de cor-de-rosa”, na luta contra o câncer de mama. O evento foi proposto pela deputada Cida Borghetti (PP), que introduziu o tema no legislativo em 2005, com a criação da lei 14.854, que institui o Dia da Luta contra o Câncer de Mama, a ser comemorado em 27 de novembro em todo o Estado. Para o presidente Nelson Justus (DEM) o aumento da participação das mulheres na vida pública favorece a realização de encontros como este. “A sessão de hoje é de suma importância não penas para as aquelas, que dividem experiências difíceis como as que provoca a doença, mas também porque imprime o tema na agenda pública do Estado”, disse. Segundo Cida, o evento amplia o número de pessoas informadas a respeito da doença. “Nós esperamos que as experiências trocadas nesse encontro sejam levadas aos 399 municípios do Estado em forma de campanhas de prevenção, exames e esclarecimento à população".A campanha começou em 2005, com a criação do slogan, “Vamos Vestir o Paraná de Cor-de-Rosa” pela agência Stampa News, sob a coordenação da jornalista Márcia Campos. “Este projeto foi um dos primeiros de responsabilidade social que a agência realizou para a Associação das Amigas da Mama, voluntariamente. Então, a idéia tomou corpo e venceu em segundo lugar o concurso de Mobilização Social Gesc Roche (Gestão de Entidades da Sociedade Civil, promovido pela Empresa Roche Brasil - Laboratórios Farmacêuticos). A partir daí a deputada Cida, encampou a luta e a cada ano cresce o número de municípios que participa do encontro”, explica. De acordo com a opinião de Márcia o papel da imprensa é vital no processo de luta contra o câncer, “qualquer tipo de câncer”. “A desinformação mata e é por isso, que cabe a nós comunicadores a missão de levar a informação até os lugares e pessoas mais distantes, independente se a notícia é boa ou ruim. Nosso dever é noticiar, mesmo que os dados sejam alarmantes, para que haja impacto no público e mais tarde possamos divulgar também vitórias”, argumenta. Segundo a integrante da Campanha, Ana Amélia Bruel, recém recuperada de um câncer de mama, a informação é parte essencial ao tratamento e processo de cura. “O câncer veio como uma notícia ruim, eu não sabia ao certo o que a doença podia provocar no meu corpo, a única coisa que sabia é que ela podia matar”, explica. Ana conta que procurou esclarecer todas as suas dúvidas e que hoje se sente privilegiada por participar de um movimento que faz justamente isso, ensina as mulheres como prevenir e lidar com o câncer de mama. “Se não tivesse passado por estes momentos desagradáveis não estaria engajada nesta luta. Hoje sinto que é muito importante dar a minha contribuição, pois sou uma mulher com menos de 30 anos, que teve a doença e venceu. Tenho estímulo suficiente para contribuir com mulheres de todas as idades”, afirma.