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Uma das CPIs pretende investigar atos criminosos relacionados a explosões de caixas eletrônicos. Ela foi proposta pelo deputado Felipe Francischini, do Solidariedade, que pretende investigar a comercialização, transporte, manuseio e o uso de explosivos por empresas do estado. Esta CPI também tem o objetivo de apurar mais sobre que medidas preventivas de segurança estão sendo tomadas pelos bancos para ajudar a coibir esse tipo de crime.
Outra CPI, que pretende apurar a ocupação fundiária de Pontal do Paraná, no litoral paranaense, foi proposta por Fernando Scanavaca, do PDT. De acordo com o parlamentar, existem denúncias de ilegalidades, fraudes e irregularidades que prejudicaram a população de Pontal e que ferem direitos e garantias individuais e coletivas no processo de ocupação da área.
A terceira CPI é a que quer investigar se existem irregularidades na cobrança de taxas de corretagem juros abusivos e atrasos sem justificativa no cronograma de obras da construção civil. Ela foi proposta pelo deputado Missionário Ricardo Arruda, do PSC, devido a inúmeras reclamações de consumidores paranaenses que adquiriram ou que tentam adquirir a casa própria.
Já a deputada Cantora Mara Lima, do PSDB, propôs duas CPIS. Ela diz que , desde que assumiu o mandato, já apresentou os requerimentos para propor as Comissões. Uma delas deve investigar os maus tratos, violência, criadouros clandestinos e vendas irregulares de animais e outra que pretende apurar atos de violência contra a mulher. Segundo a deputada, esta CPI foi uma iniciativa da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher que ela preside, e quer fazer um raio x da situação no estado.
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O presidente Traiano diz que mais deputados estão na fila aguardando para protocolar outras Comissões Parlamentares de Inquérito. Mas o Regimento Interno, permite um número máximo de CPIs.
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As CPIs têm prazos de 90 a 180 dias para concluírem os trabalhos. De Curitiba, Cláudia Ribeiro.