07/08/2007 17h41 | por Ronildo Pimentel / (41) 3350-4156 - 9188-8956 / ronipimentel@hotmail.com / imprensa@lideranca.pmdb-pr.org.br / www.liderança.pmdb-pr.org.br / www.wald
Os membros da comissão especial de estudos da dragagem irão apresentar, na próxima segunda-feira (13), às 11h, na Assembléia Legislativa, o relatório detalhado sobre a dragagem do Canal da Galheta e dos Portos de Paranaguá e Antonina. O grupo é formado por nove entidades e após várias reuniões apresentou um projeto que será à base do edital de licitação da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).Entre as sugestões do grupo está a divisão de todo o processo de dragagem em três fases e o volume máximo dragado na primeira fase de 9 milhões de metros cúbicos, que serão despejados em quatro áreas que já contam com licenças emitidas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Com o despejo do material dragado serão criados o Eco Parque de Antonina e o Distrito Industrial Alfandegado de Paranaguá.Fazem parte da comissão engenheiros da Appa; da Capitania dos Portos; do Sindicato das Agências Marítimas do Estado do Paraná (Sindapar); do Instituto Ambiental do Paraná (IAP); da Paranaguá Pilots; da Associação de Defesa do Meio Ambiente e do Desenvolvimento de Antonina (Ademadan), dos armadores e dos Conselhos de Autoridade Portuária de Paranaguá e de Antonina.Abaixo, íntegra da nota emitida pela comunidade portuária de Paranaguá:Em defesa da Comissão de Dragagem dos Portos de Paranaguá e AntoninaDiante de manifestações e notícias que não retratam a verdade, e colocam sob suspeição o resultado do trabalho apresentado pela Comissão de Dragagem constituída pela APPA (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), a ACIAP (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá) e o SINDAPAR (Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado do Paraná), com todo respeito ao contraditório e à liberdade de imprensa, vem a público manifestar seu posicionamento em defesa da idoneidade do trabalho desenvolvido, de forma técnica e isenta, pela referida Comissão.A Comissão de Dragagem é composta por nove entidades técnicas, empresariais e ambientais ilibadas, como a Marinha do Brasil, o SINDARMA (Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima), a ADEMADAN (Associação de Defesa do Meio Ambiente e do Desenvolvimento de Antonina), o IAP (Instituto Ambiental do Paraná), o SINDAPAR, a Praticagem (Paranaguá Pilots S/C. Ltda.), os CAPs (Conselhos de Autoridade Portuária) dos Portos de Paranaguá e Antonina, além da própria APPA, convidadas para dar orientação precisa, apartidária e, principalmente apolítica, aos urgentes serviços de dragagem que os portos do Paraná necessitam, sob risco de sua inviabilidade.Assim não procedem as manifestações e as notícias divulgadas, da existência de interesses particulares na conclusão dos trabalhos da referida Comissão de Dragagem.Isto posto, informamos ainda que, qualquer área portuária é de propriedade do Governo Federal, administrada pelo SPU (Serviço do Patrimônio da União) e, no caso, gerenciada pela APPA por delegação de competência. A futura utilização desta área deverá cumprir todos os procedimentos exigidos pela legislação pertinente, seguindo o PDZPO (Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto Organizado) de Paranaguá, de forma a resguardar e preservar este espaço como Área Logística de Uso Público.Os Portos são um dos principais indutores de desenvolvimento econômico e social, portanto o Paraná deve estar unido em torno deste Projeto de Dragagem, que resgatará suas melhores condições operacionais e de segurança da navegação. Estaremos desta forma, nos habilitando para receber recursos federais do PAC para seu aprofundamento, tornando-o diferenciado e alinhado com a demanda de mercado, tanto de exportadores e importadores, quanto dos armadores que dependem de infra-estrutura portuária adequada para receber navios cada vez maiores, sinônimo de emprego e renda.Na expectativa que tenha ficado clara a total isenção e transparência da Comissão de Dragagem, é que tornamos pública esta nossa posição.Paranaguá, 07 de agosto de 2007ALCEU CLARO CHAVESPresidente da ACIAPVICTOR MANUEL SIMÕES PINTOPresidente do SINDazAPAR