08/07/2008 17h18 | por Assessoria de Imprensa / 41 3350-4088
O deputado fez ainda apelo ao Presidente Nelson Justus, que se comprometeu a colocar em votação no segundo semestre o Projeto de Lei 795/07, que adota as sacolas oxibiodegradáveisO deputado estadual Luiz Eduardo Cheida, que preside a Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Paraná, repudiou nesta terça (08), a campanha da Plastivida, organização que representa a indústria do plástico, e que defende o uso de sacolas plásticas mais resistentes como solução para a redução do consumo de sacolas plásticas."A entidade afirma que fazendo sacolas mais resistentes elas podem se tornar retornáveis, e que com isso haverá redução de 30% do consumo de plástico no Brasil. Mas o que enxergamos é uma forma de enganar o consumidor e um passivo ambiental ainda maior, já que com isso pode-se até quadruplicar a quantidade de resina plástica hoje utilizada em cada sacola", criticou Cheida.Ele chamou a atenção para o fato de que a campanha recebe o apoio das redes de supermercados paranaenses que não querem aderir ao plástico oxibiodegradável: Carrefour, WMS Supermercados do Brasil (que engloba os estabelecimentos Wal Mart, Big e Mercadorama) e Companhia Brasileira de Distribuição (que integra as lojas Pão de Açúcar e Extra). O deputado Cleyton Kielse pediu a palavra para apoiar a opinião de Cheida, acrescentando que vê a entidade Plastivida como grande lobista das empresas de plástico.Projeto de Lei - Cheida fez ainda um apelo para que o Presidente da Assembléia, deputado Nelson Justus, coloque em votação o Projeto de Lei 795/07, que pede a substituição das sacolas plásticas convencionais por sacolas oxibiodegradáveis no Paraná. O projeto já recebeu parecer favorável das comissões, e tramita na Casa há um ano e 4 meses. No ano passado, o deputado apresentou em audiência da Comissão de Meio Ambiente, laudo do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) - número TEC07007752 – comprovando que o plástico oxibiodegradável satisfaz as exigências da Resolução número 105/99 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), vinculada ao Ministério da Saúde, e que, quando em contato com os alimentos, não ocorre contaminação.Diante do apelo, o Presidente Nelson Justus se comprometeu a colocar o projeto em votação no segundo semestre.