Luiz Cláudio Romanelli A atenção que o atual governo estadual dispensa à educação pública não se limita ao ensino fundamental. Reunidos numa mesma Secretaria, a ciência, a tecnologia e o ensino superior merecem do governo o mesmo empenho. De 2003 até hoje, foram investidos nessa área R$ 6,3 bilhões, sendo que, apenas em 2009, o orçamento da Secretaria foi de R$ 1,45 bilhão, um aumento de 277% em relação a 2002, no governo anterior (R$ 529 milhões). Os investimentos em ciência, tecnologia e ensino superior alicerçam o desenvolvimento econômico e social do Paraná. Esses recursos, inéditos, resultam em inúmeros projetos de pesquisa, que fomentam a cooperação técnica e científica com municípios e empresas. As universidades estaduais estão sendo reestruturadas, com obras e equipamentos, e os trabalhadores dessas instituições, docentes e funcionários, viram seus salários e condições de trabalho ser consideravelmente melhoradas, tendo os professores um plano de cargos e salários. O Programa de Infraestrutura das Instituições Estaduais de Ensino Superior possibilita às universidades, faculdades e instituições de pesquisa estaduais a ampliação e melhoria de suas salas de aula, laboratórios e bibliotecas. O programa Universidade em Movimento, criado em 2008, investiu R$ 85 milhões para melhorar a qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação, com a implantação de novos laboratórios de informática, com internet banda larga sem fio. Todo esse esforço tem apresentado resultados bem visíveis. Em recentes avaliações do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), ficou demonstrada a excelência do ensino superior do Paraná. Duas universidades estaduais paranaenses ficaram entre as cinco melhor avaliadas do Brasil (Maringá em quarto e Londrina em quinto lugares) no Índice Geral de Cursos de 2008 - divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), órgão do Ministério da Educação. É claro que a melhoria na qualidade do ensino nessas instituições decorre diretamente da melhoria que nelas se verificou em termos de condições de trabalho e de estrutura. E tudo isso só é possível se o governo tratar a ciência, a tecnologia e o ensino superior como prioridade. Nos últimos sete anos, houve uma série de conquistas quanto à política salarial e às carreiras de docentes e técnicos, em todas as instituições estaduais de ensino superior. Esses avanços, por sua vez, aconteceram porque o governo estadual decidiu destinar 30% do orçamento estadual para a educação. Como diz o governador Roberto Requião, “a educação deve ser uma arma de mudança”. Mudança em relação a quê? Em relação à política que até 2002 fez o Paraná e o Brasil entrarem num enorme retrocesso econômico, social e cultural. Desde 2003, este governo se esforça para superar os estragos que dez anos de política neoliberal causaram ao sistema estadual de ensino superior, como salários congelados, infraestrutura sucateada e ausência de recursos para a contratação de novos funcionários. Não é necessário dizer mais nada, a não ser repetir que este esforço está dando resultados extraordinários. Luiz Claudio Romanelli, 50, advogado, especialista em gestão urbana, deputado estadual, vice-presidente do PMDB do Paraná e líder do Governo na Assembleia Legislativa – www.luizromanelli.com.br – romaneli@uol.com.br