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Empresariado de Beltrão Pretende Discutir Investimentos Em Infraestutura Durante Interiorização

Créditos: Rodrigo Rossi / Foto Pedro Oliveira
A Associação Comercial e Empresarial de Francisco Beltrão (ACEFB) vai apresentar hoje (15), durante a sessão itinerante da Assembléia Legislativa, uma série de reivindicações aos parlamentares. Na tentativa de aproveitar a descentralização da Casa, proposta da nova gestão do Legislativo, a entidade pretende informar as aspirações do município, levando em conta as demandas do setor.
Na avaliação do diretor de ciência e tecnologia da ACEFB, Edson Flessak, investimentos e melhorias na infraestrutura do município, permitindo o desenvolvimento regional, vão constar nos pleitos do empresariado. “A sessão aqui permite a entrega das reivindicações diretamente aos deputados. Por isso, temos uma pauta com vários temas mais urgentes a serem tratados”.
A revisão da logística para o escoamento da produção, facilitando o deslocamento pelas rodovias, é uma das principais demandas. A implantação de um aeroporto regional também vai constar na solicitação da entidade. “A questão do Sudoeste está muito ligada à logística. Temos problemas sérios no escoamento. Temos rodovias com tecnologias de 30 anos. Não adianta apenas um reparo, é preciso projetar novamente as nossas estradas”.
Direcionamento – Sobre as medidas desencadeadas a partir da quarta sessão de interiorização da Assembleia Legislativa em Francisco Beltrão, cujas discussões deverão embasar a sequência de trabalho dos deputados na sede do Parlamento estadual, a expectativa é que as solicitações contemplem as necessidades do município.
Pedidos como o desvio de vias de acesso, a implantação do curso de Medicina na Universidade Estadual do Oeste (Unioeste) e do Colégio Agrícola, a instalação da Delegacia da Polícia Federal, Delegacia da Mulher e o Instituto de Criminalística, são algumas das posições defendidas pela entidade. “No caso de Francisco Beltrão, é preciso que se faça o contorno norte, desviando o trânsito pesado do centro da cidade. O curso de Medicina na Unioeste também já foi clamado pela sociedade e depende de uma decisão de governo para que saia do papel. Esperamos ainda o Colégio Agrícola, que já foi aprovado, faltando apenas a ordem de serviço. Então, é uma oportunidade que a gente vai ter com este deslocamento da Assembleia, estando mais perto das lideranças estaduais para reivindicar mudanças e melhorias”, avalia Flessak.
Ainda que distante da capital e do cento das decisões políticas no Estado, o diretor da ACEFB faz um alerta. Para ele, é preciso que haja insistência das entidades e da sociedade para que as reformas aconteçam. A vigilância permanente da atividade parlamentar e cobranças podem ser maneiras de se viabilizar investimentos na região. “Esperamos que a carta não seja apenas uma solenidade de entrega. Mas que seja distribuída aos órgãos competentes. Pretendemos fazer um acompanhamento permanente das reivindicações, que são justas”, avisa.

 
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