Para garantir a segurança da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) em casos de incêndio ou outras situações de perigo, nesta quinta-feira (3), a partir de 9 horas, no Plenarinho da Casa, acontece a última etapa do projeto de treinamento para prevenção contra incêndios que vem sendo executado pelo Corpo de Bombeiros desde o início do ano. O treinamento vai durar o dia todo, para a formação da brigada de incêndio oficial do Poder Legislativo. As aulas teóricas serão ministradas pela manhã e a parte prática, no período da tarde. “A brigada precisa contar com, no mínimo, 100 pessoas, para atender as normas brasileiras de segurança exigidas pelo Corpo de Bombeiros. Assim, a Assembleia vai estar preparada para qualquer situação de emergência”, diz o chefe do Gabinete Militar da Alep, major Gilberto Gavlovski.
O treinamento é completo e servirá para que os servidores aprendam como agir em uma situação emergencial. O Corpo de Bombeiros deve simular um princípio de incêndio e os “brigadistas” precisarão combater o fogo utilizando os extintores. Além disso, precisam saber onde estão localizadas as saídas de emergência mais próximas e como retirar do local as pessoas com dificuldades de mobilidade, por exemplo. O treinamento se estenderá aos funcionários que atuam na área de segurança da Assembleia.
O projeto de prevenção começou no mês de março, quando foram instalados detectores de incêndio e corrimãos nas escadarias e rampas dos prédios do Legislativo, placas de sinalização nas saídas, luz de emergência em casos de queda de energia, além de ter sido feita a manutenção de hidrantes e de extintores. “Queremos dar o exemplo para a população, que vem à Assembleia diariamente e que precisa se sentir segura aqui dentro. E isso vale tanto para os visitantes como para nossos servidores”, destaca o presidente Ademar Traiano (PSDB).
O treinamento é o último passo, mas o trabalho ainda não termina nesta quinta-feira. O major Gavlovski adianta que na semana que vem acontece um simulado de emergência que vai envolver toda a Assembleia. “Vamos simular uma situação real. Haverá barulho de alarme, vamos acionar a viatura do Corpo de Bombeiros e cronometrar quanto tempo ela leva para chegar até aqui. Desta forma, vamos ver, na prática, como se sai a nossa nova brigada”.