Governo Não Tem Planilha Sobre Novo Pedágio No Paraná(liderança da Oposição)

28/02/2005 18h11 | por Assessoria da Oposição
GOVERNO NÃO TEM PLANILHA SOBRE NOVO PEDÁGIO NO PARANÁ A bancada da Oposição na Assembléia Legislativa mostrou hoje (28) a incoerência no discurso do governo estadual, no que se refere à implantação do pedágio de manutenção no Estado. A distorção no discurso foi comprovada após o diretor geral do DER, Rogério Tizzot, afirmar que já possui um estudo completo do impacto econômico-financeiro, mas minutos depois voltou atrás e admitiu desconhecer o custo para a construção das praças de pedágio nos trechos de rodovias anunciadas na semana passada pelo governo. “Isso mostra a contradição entre o discurso do governo e a sua equipe de assessores, que a cada discurso explica a situação de forma diferente. O governo afirma que já detalhou todos os custos para a implantação do pedágio, somente com a recuperação das estradas, mas esqueceu de calcular os valores para a instalação de duas praças para cobrança e a estrutura para atendimento dos usuários, entre outras obras. Não há como calcular custos, sem ter uma planilha em mãos”, observou o deputado Durval Amaral (PFL).O primeiro pedágio do governo Requião será instalado num trecho de 220 quilômetros da PR-323, entre Maringá e Francisco Alves, no Noroeste do Estado. O pedágio começará a ser cobrado no mês de dezembro deste ano. Os outros trechos ficam entre Guarapuava e Nova Tebas, na região Central; Santa Tereza do Oeste e General Carneiro, no Oeste e Sudoeste; e entre Santo Antônio da Platina e Jaguariaíva, na região Nordeste. Outra contradição no discurso do diretor geral do DER diz respeito ao questionamento de que as concessionárias estariam descumprindo o contrato de obras. “O governo fala que as empresas estão desrespeitando os contratos, mas o próprio Tizzot afirmou na CPI do Pedágio, que todas elas cumpriam rigorosamente as obras detalhas no contrato de concessão”, refutou Amaral.Tizzot também mostrou desconhecimento quanto ao percentual investido pelas concessionárias na recuperação e ampliação das rodovias estaduais, mesmo afirmando que essa responsabilidade é do DER. O diretor geral do DER também caiu em contradição ao afirmar que ainda desconhece como o pedágio público será instalado, se de na forma de um decreto legislativo ou na forma de Lei, dependendo de autorização da Assembléia Legislativa. Segundo o diretor geral do DER, a decisão será tomada pela Procuradoria Geral do Estado. “Isso mostra outra incoerência no discurso do governo. Pois, o governo ainda vai ter que explicar se vai cobrar uma tarifa, que depende de concessão prévia, ou se a cobrança será feita na forma de taxas, o que seria inconstitucional, pois o governo estaria criando um novo imposto”, explicou Durval Amaral. Questionado ainda porque a tarifa de pedágio na Ponte de Guaíra é a mais cara do país (R$ 3,00 para cruzar a ponte), levando em consideração o quilômetro rodado, mesmo depois do DER afirmar que o pedágio de manutenção será o mais barato do Estado, Tizzot limitou-se a dizer que o governo não entende que a tarifa é abusiva.Informações: (41) 350-4193Liderança da Oposição

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