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Interiorização da Assembleia é Aprovada Pela População

Créditos: Thaís Faccio - Foto:Nani Gois/ ALEP
A descentralização da Assembleia Legislativa, com a realização de sessões itinerantes em cidades do interior do estado e a possibilidade de influir efetivamente no processo legislativo, tem recebido apoio e agradado a população. Além de participarem das sessões, inúmeras pessoas têm aproveitado para apresentar propostas, reivindicações, cobrar ações para melhorias, aproximando-se dos deputados que ajudaram a eleger. “Como não podemos ir até eles é bom que eles venham até nós. Assim podemos saber como eles trabalham e conhecer como funciona uma Assembleia Legislativa”, disse a auxiliar administrativa Maria Gorretti Priester, presente à quarta sessão itinerante, realizada em Francisco Beltrão, no último dia 15.
Já para o empresário Dovalino Manieiro, também de Francisco Beltrão, na região Sudoeste, os deputados deveriam fazer estas sessões em muitos outros municípios, com o porte de 50, 60 mil habitantes. “É uma maneira de nos entrosarmos mais com os deputados e sabermos como eles trabalham”, disse.
Próximo ao povo – As lideranças empresariais igualmente demonstram estar satisfeitas com as incursões da Assembleia no interior do Paraná. Solange Franzoni, presidente da Associação Comercial de Francisco Beltrão, entende como positivo o movimento de interiorização. “A vinda da Assembleia ao interior faz com que tenhamos um contato mais próximo com nossos deputados, podendo assim entregar as reivindicações da nossa comunidade diretamente a eles. Também faz com que as coisas aconteçam de forma mais dinamizada, com todos ganhando”.
O presidente da Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná (CACIOPAR), de Cascavel, Khaled Nakka, classificou como louvável a ida do Legislativo ao interior. “É uma maneira que as lideranças locais têm para manter contato com os deputados, conhecer e saber como funciona a Assembleia Legislativa. Além disso, a maioria da população, os mais simples, não tem noção de como é um Legislativo”, afirmou, ao observar que os deputados mais próximos das necessidades locais “faz com que eles se sensibilizem e se comprometam como a nossa causa”.

O taxista Luiz Andrejeski, de Ponta Grossa, acredita que os políticos devem "cumprir as promessas feitas durante a campanha eleitoral".
Cobranças –
Ao participar das sessões e apresentar suas reivindicações às autoridades, a população costuma pedir por mais segurança, saúde e educação de qualidade. “Os políticos devem ter mais responsabilidade com seus atos e cumprir as promessas feitas durante a campanha eleitoral”, disse o taxista Luiz Andrejeski, de Ponta Grossa. Ao pedir mais empenho na defesa das causas regionais, o taxista destaca algumas prioridades na sua cidade e região: saúde, segurança, aeroporto e vias de acesso rodoviário mais rápido. “A segurança pública está precária e muitos empresários da região se deslocam até Curitiba porque a cidade não possui um aeroporto. Isso é ruim para nós”, desabafa.

“Talvez as coisas aqui melhorem e os deputados possam entender as nossas necessidades", disse o borracheiro Paulo Sérgio Sinhorin.

O borracheiro Paulo Sérgio Sinhorin, de Ponta Grossa, também fez cobranças aos deputados: “Talvez as coisas aqui melhorem e os deputados possam entender as nossas necessidades e apresentar projetos que contribuam para gerar mais emprego e educação à comunidade”. O engraxate Amauri Almeida Leal, outro pontagrossense, ao ser questionado sobre o pedido que gostaria de fazer aos deputados paranaenses, não titubeou: “Quero saber por que Ponta Grossa não vai receber nenhum jogo da Copa do Mundo. Parece que os políticos têm medo de entrar nessa briga”, desabafa. Para ele, que nasceu e foi criado na região, essa seria uma oportunidade única. “É difícil sair daqui para ver um jogo da Copa”.
Quem também demonstrou satisfação ao ver a cidade ser transformada em um palco inédito de debates políticos são as estudantes Thamires Andrade e Brenda Caroline Preto, ambas com 16 anos. Para Thamires, “é muito bom que os políticos demonstrem interesse em saber o que está acontecendo e não se lembrem da população apenas na hora em que precisam do voto”. A amiga Brenda concorda com ela. Diz, porém, que considera lamentável que muitos candidatos com bons propósitos, depois de eleitos, “acabem contaminados”.

As estudantes Thamires Andrade e Brenda Caroline Preto
demonstraram satisfação por Ponta Grossa ter sido palco de debates políticos.

Medidas moralizadoras –
Mesmo com muitos se mostrando descrentes com a política e com os políticos, a população de Londrina também manifestou apoio às medidas moralizadoras adotadas pela nova Mesa Executiva da Assembleia, desde fevereiro. “As medidas moralizadoras adotadas pelo presidente da Assembleia estão certas. E as mudanças estão sendo ótimas. Ele está moralizando e se estas ações melhorarem a história negativa da Casa elas são louváveis”, disse o contador Marcos Antonio Scândalo.
O representante comercial Carlos Alexandre Deltra espera que estas ações perdurem e não sejam apenas paliativas. “Quero ver se vai continuar no futuro com essa seriedade ou se a bolha da honestidade vai passar, como todas as outras, e tudo vai voltar a ser como era antes”, disse. Para ele, as coisas estão mudando, mas ainda é cedo para saber se essa moralização vai continuar. “Só o tempo dirá. Mas vamos ver se o discurso não muda lá na frente e tudo volta a ser como era antes. Vamos dar um voto de confiança, mas continuaremos fiscalizando”.
O imobiliarista Adriano Ávila Durans também acredita que as medidas adotadas pela Mesa Executiva estão colocando ordem na Casa e estão sendo boas. “O presidente está enfrentando e confrontando os problemas de frente, sem se amedrontar, e aos poucos está colocando a Casa em ordem. Acredito que é um novo tempo para o nosso Paraná, a partir do governador Beto Richa e do presidente da Assembleia Legislativa”, acrescentou.
A Assembleia Legislativa já realizou quatro sessões de interiorização: em Cascavel, Londrina, Ponta Grossa e Francisco Beltrão. A próxima deve ocorrer no mês de agosto, em Guarapuava.
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