O líder do Governo na Assembléia, deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), comemorou nesta terça-feira (1º de julho) o fechamento, determinado pela Justiça Federal, da praça de pedágio de Jacarezinho, no Norte Pioneiro. “A população de Jacarezinho e da região fez uma grande carreata comemorativa. Foi a primeira grande vitória que obtivemos em relação ao abuso das praças de pedágio no Paraná”, disse Romanelli.“Desde as 17h25 de sábado, a praça de pedágio de Jacarezinho está fechada para a cobrança de tarifas, mas aberta para os alunos, os professores, os caminhoneiros e todos os usuários que passam pela rodovia. O povo de Jacarezinho está liberto, pois a liberdade está assegurada pela justiça. Aquela praça foi posta em lugar inadequado por um aditivo irregular do governo anterior”, com pletou.Romanelli declarou que preferiu, nesta segunda-feira (30/6), “estar ao lado das pessoas de bem de Jacarezinho que acreditaram na Justiça e entraram com uma ação contra as cobranças ilegais de tarifas abusivas naquela praça de pedágio”. O deputado acrescentou que “a ganância da concessionária Econorte colocou a praça de pedágio em um lugar onde eram obrigados a passar todos os veículos, amealhando mais de 5 milhões por mês”.O líder do Governo mencionou que também a praça de pedágio da Lapa está funcionando de forma irregular. “Tenho a convicção de que haverá outros juízes sensíveis, que ouvem os clamores do povo, que se colocarão do lado do povo desta região para acabar com os abusos das concessionárias de pedágio”, observou Romanelli.“A carreata foi uma festa da cidadania e parabenizo as professoras Ana Lúcia Baccon e Elza Felipe, que coordenam o Movimento pelo Fim do Pedágio em Jacarezinho”, comentou Romanelli. “É uma vitória do Movimento Fim do Pedágio e de todos os que lutam pela redução da tarifa e contra os abusos das concessionárias e, principalmente, do povo do Norte Pioneiro”, acrescentou. Romanelli também lembrou que a cobrança de pedágio já funciona há dez anos no Paraná e nenhuma das seis concessionárias ainda duplicou qualquer das rodovias onde cobram “altas tarifas”. “As concessionárias receberam as rodovias para explorar a população e não para melhorar a infra-estrutura rodoviária do estado. As rodovias pedagiadas estão nas mãos de pessoas insensíveis, parasitas, que não estão preocupadas com o futuro do Paraná”, afirmou. Os desembargadores da 3ª turma Tribunal Regional Federal na 4ª Região decidiram que a Econorte só pode cobrar pedágio no trecho originalmente licitado (BR-369 e PR's 323 e 445). A decisão proibiu a concessionária de cobrar a tarifa na área concedida por meio de termo aditivo - no caso na BR-153 e na PR-092. A concessionária Econorte também foi multada em R$ 20 milhões.