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Liderança de Governo - Deputado Luiz Claudio Romanelli (pmdb)

O deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), líder do Governo na Assembléia Legislativa, destacou nesta terça-feira (1º de julho) matéria do jornal “Folha de Londrina” sobre o fechamento da praça de pedágio no Norte Pioneiro.O deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), líder do Governo na Assembléia Legislativa, destacou nesta terça-feira (1º de julho) matéria do jornal “Folha de Londrina” sobre o fechamento da praça de pedágio no Norte Pioneiro. “Uma verdadeira festa, com direito a música, aplausos e hino nacional marcou, ontem, o primeiro dia útil sem cobrança de pedágio nas praças que eram mantidas pela concessionária Econorte na BR-369 e BR-153, no Distrito de Marques dos Reis, em Jacarezinho (Norte Pioneiro)”, diz a abertura da reportagem do jornalista Wilhan Santin. “A matéria é fidedigna e destaca a mobilização popular que culminou com as decisões da Justiça Federal de Jacarezinho e ratificada, em duas ocasiões, pelo Tribunal de Justiça Federal da 4ª Região”, disse Romanelli.A matéria traz o relato do caminhoneiro José Simões, que toda semana passa pela BR-369 e deixou de pagar os R$ 59,50 – o representa o ‘‘rancho’’ do caminhão. ‘‘Fui pego de surpresa. Eu não sabia que não seria preciso pagar. Até acho que o pedágio é bom, mas deveria ser muito mais barato. É muito bom não pagar. Precisava mesmo abastecer o rancho’’, disse Simões ao jornal. A professora Ana Lúcia Bacon, líder do Movimento pelo Fim do Pedágio, também liderou a comemoração. ‘‘Dou aulas em Jacarezinho e em Ourinhos. Gastava R$ 40,00 por dia para exercer meu direito de ir e vir entre uma cidade e outra. Decidi lutar pelo meu direito em março de 2006, com um abaixo-assinado. Tentei conversar com a concessionária, mas não teve jeito. Mandei documentos a diversas autoridades, como deputados e o governo do Estado, mas só o Ministério Público Federal (MPF) me ouviu. Agora, estou muito feliz porque essa foi uma vitória do povo’’, comentou. Leia a seguir a matéria na íntegra.Cancelas abertas e festa em JacarezinhoManifestantes comemoraram com carreata decisão judicial que obrigou concessionária a suspender a cobrança de pedágioJacarezinho - Uma verdadeira festa, com direito a música, aplausos e hino nacional marcou, ontem, o primeiro dia útil sem cobrança de pedágio nas praças que eram mantidas pela concessionária Econorte na BR-369 e BR-153, no Distrito de Marques dos Reis, em Jacarezinho (Norte Pioneiro). A briga judicial entre a concessionária e um movimento popular se estendeu por dois anos e teve seu último capítulo na semana passada com a decisão da 3ª turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), com sede em Porto Alegre (RS), que determinou a suspensão da cobrança desde as 17h25 de sábado, dia 28. No entanto, a decisão judicial dá à empresa o direito de reativar uma praça, também na BR-369, em Andirá. Na tarde de ontem, a FOLHA acompanhou o movimento na praça da BR-369, que liga Cambará (PR) à cidade de Ourinhos (SP). Muitos motoristas comemoraram as cancelas abertas acionando as buzinas. Os funcionários da Econorte que se mantinham no posto de serviço não quiseram conversar com a reportagem. Para o caminhoneiro José Simões, que toda semana passa pela BR-369 transportando milho de Cuiabá (MT) ao Porto de Paranaguá (PR), deixar de pagar os R$ 59,50 por conta dos sete eixos de sua carreta representou a possibilidade de abastecer o ‘‘rancho’’, nome dado à cozinha do caminhão. ‘‘Fui pego de surpresa. Eu não sabia que não seria preciso pagar. Até acho que o pedágio é bom, mas deveria ser muito mais barato. É muito bom não pagar. Precisava mesmo abastecer o rancho’’, comemorou. Antes da suspensão da cobrança, o pedágio para automóveis era de R$ 9,70; motos pagavam R$ 4,90 e caminhões R$ 8,50 por eixo. Na BR-153, que fica próxima ao entroncamento com a BR-369, a concessionária praticava os mesmos valores. Já era noite quando uma carreata que reuniu membros e simpatizantes do movimento pelo fim do pedágio chegou à praça da BR-369, com escolta policial e carro de som anunciando o fim da cobrança. Entre aqueles que comemoravam, a professora Ana Lúcia Bacon. Foi ela que começou a briga judicial com a Econorte e liderava a comemoração. ‘‘Dou aulas em Jacarezinho e em Ourinhos. Gastava R$ 40,00 por dia para exercer meu direito de ir e vir entre uma cidade e outra. Decidi lutar pelo meu direito em março de 2006, com um abaixo-assinado. Tentei conversar com a concessionária, mas não teve jeito. Mandei documentos a diversas autoridades, como deputados e o governo do Estado, mas só o Ministério Público Federal (MPF) me ouviu. Agora, estou muito feliz porque essa foi uma vitória do povo’’, comentou. Procurada pela FOLHA, a Econorte, por meio de sua assistente de comunicação, Cássia Romanow, declarou apenas que está cumprindo a decisão judicial. Ela não quis comentar sobre a reabertura da praça de Cambará. A cobrança de pedágio em Jacarezinho foi considerada ilegal em razão da ausência de concorrência pública para a instalação das praças que lá funcionavam. A concessionária ainda pode recorrer da decisão. (Wilhan Santin - Reportagem Local).
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