05/05/2009 18h26 | por Zé Beto Maciel/Ronildo Pimentel/Francisco Vitelli / h2foz@hotmail.com – zbm@luizromanelli.com.br – ronipimentel@hotmail.com / www.waldyrpugliesi.com.b
Meu cumprimento à todos e à todas, ao vice-governador Orlando Pessuti, ao corregedor do Estado, Luiz Carlos Delazari, demais integrantes da comissão, ao procurador-geral do Estado, Carlos Marés, ao secretário de Saúde, Gilberto Martin, e a todos que comparecem, deputado Waldyr Pugliesi, deputado Artagão Júnior, deputado Nereu Moura, ao doutor Elísio Eduardo Marques. Eu, na verdade, depois desse pronunciamento do deputado Waldyr Pugliesi, gostaria de dizer algumas palavras porque vejo aqui alguns rostos de pessoas que são muito conhecidas por mim há décadas. E que pagaram um preço pessoal muito alto por conta de terem mantido a sua postura, não terem se dobrado, de terem sido coerentes com aquilo que acreditavam, de terem enfrentado a ditadura militar nesse país, por conta de poder querer manifestar os seus pensamentos e poder buscar aqueles valores que são muito caros a todos nós que acreditamos na democracia.Eu quero dizer que nesse evento realizado aqui no auditório Mário Lobo, no Palácio das Araucárias, está ausente por uma outra razão, o grande responsável por esse momento: o governador Roberto Requião. Esse ato, na minha avaliação, é simbólico. É simbólico no sentido que nós precisamos mostrar para as novas gerações, que já nasceram sobre a égide da luta de muitos: a democracia. As novas gerações precisam saber daqueles que viveram num país sem liberdade e que àqueles que lutaram pela liberdade de pensamento, de expressão, liberdade política, eram presos, eram humilhados, as suas vidas eram interrompida. E se isso não bastasse, sofreram terríveis situações como a tortura, a interrupção dos seus cursos universitários, a proibição de poderem trabalhar, a prisão, o indigno. Vejo que, indiscutivelmente, o valor indenizado, é um valor pequeno, até reclamado aqui. Talvez devêssemos ter feito uma lei com um valor um pouco mais razoável. Mas, eu entendo que mais do que aquilo tudo que se indeniza, de valor pecuniário, o que se indeniza, na verdade, é que se reconhece publicamente, o quanto que o estado foi utilizado, justamente para garrotear a liberdade.O grande êxito desse encontro na manhã desse dia 5 de maio complementa uma tarefa iniciada em 1995, quando eu era deputado estadual, junto com o vice-governador Orlando Pessuti, quando nós aprovamos essa lei, que foi iniciativa do ex-deputado, hoje prefeito de Curitiba Beto Richa. Uma lei que foi construída através de um consenso amplo por todas as bancadas, justamente no sentimento de poder fazer essa reparação histórica.E entendo que quando revigoramos a lei em 2007, fizemos isso, vice-governador, pensando justamente naquelas pessoas que haviam ficado excluídas da lei original. E por isso, hoje estamos aqui, penso eu que se encerra esse encontro hoje, justamente para que possamos regravar a história e mostrá-la para futuras gerações: o quanto que vale a democracia, a liberdade de manifestação, de expressão do pensamento de cada um, por isso, fundamentalmente, viva a liberdade! É isso, muito obrigado!Liderança do Governo/Liderança do PMDBDeputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB)Deputado Waldyr Pugliesi