O deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), líder do Governo na Assembleia Legislativa, destacou a injeção de R$ 4,5 bilhões na economia paranaense resultantes do pagamento do 13º salário em dezembro. O cálculo é do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O valor representa 5,28% do total do Brasil, 34,35% da região Sul e 2,54% do PIB estadual. “Esse valor representa a superação da crise e como o Paraná nacionalmente tem pontuado na frente em todos os índices sociais e econômicos, mostra também a força da nossa economia em relação ao país e a região sul”, disse Romanelli. TRABALHADORES - O contingente de pessoas no Estado que receberão o 13° foi estimado em 4,259 milhões, o correspondente a 6% do total que terá acesso ao beneficio no Brasil. Em relação à região Sul, esse percentual é de 35,46%. Os empregados do mercado formal, celetistas ou estatutários, representam 63,8%, enquanto pensionistas e aposentados do INSS equivalem a 36,2%. O emprego doméstico com carteira assinada participa com 3,2%.Em relação aos valores que cada segmento receberá, nota-se a seguinte distribuição: os empregados formalizados ficam com 74,3% (R$ 3,3 bilhões) e os beneficiários do INSS, com 21,0% (R$ 941,4 milhões), enquanto aos aposentados e pensionistas do estado do regime próprio caberão 4,7% (R$ 210,2 milhões) e para os empregados domésticos serão destinados 1,8% ou R$ 80,9 milhões. CONSUMO - Romanelli aponta ainda que o Paraná vai criar em três meses, entre novembro e janeiro, 10 mil empregos temporários, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Serviço Tercerizados e Trabalhos Temporários. A pesquisa mostra que a maioria das vagas está nas lojas de departamento e shoppings, responsáveis por 17% das contratações e os supermercados, que abrem 16% das vagas. As lojas de varejo de rua, no entanto, são as que lideram as contratações, com 21%.“Vivemos também um bom momento do consumo. O desejo do brasileiro em adquirir determinados bens está hoje muito mais aguçado do que em 2008. Nesse intervalo, pulou de 20% da população para 27% a parcela dos que pretendem comprar um carro. No caso de computadores e acessórios, a porcentagem subiu de 34% para 40%. Os que sonham com um celular passaram de 43% para 50%”, disse Romanelli.