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Liderança do Governo

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), líder do Governo na Assembleia Legislativa, adiantou nesta quarta-feira (25) que o legislativo vota na próxima semana o projeto de lei que autoriza o Governo do Estado a contratar empréstimo de US$ 51 milhões – o equivalente R$ 91 milhões no câmbio de hoje - para financiar a agricultura familiar no Paraná. O projeto foi aprovado na última terça-feira (24) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e entrará na pauta de votação do legislativo.O empréstimo junto ao Bird (Banco Mundial), conforme a mensagem enviada pelo governador Roberto Requião, servirá para financiar o Projeto de Inclusão e Desenvolvimento Rural Sustentável - criado para reduzir as desigualdades regionais. E prevê ações que aumentem a competitividade da agricultura familiar, através do aprimoramento das condições técnicas de produção e do investimento em sustentabilidade ambiental e sanitária. O objetivo é incrementar a renda e melhorar da qualidade de vida dos trabalhadores. AGRICULTURA FAMILIAR - Romanelli disse que a agricultura familiar é a responsável por colocar comida no prato dos paranaenses. A produção agropecuária é fruto do trabalho em 373.238 estabelecimentos rurais, 82% dos quais estão enquadrados no regime de economia familiar. Destes, mais de 193 mil — 71,8% das propriedades em regime de economia familiar — têm menos de um módulo fiscal, que no Paraná varia entre cinco e 30 hectares, a depender do município.Segundo o projeto, apenas 14% dessa população utilizam técnicas avançadas de produção, com bons rendimentos. Eles são responsáveis – junto com o agronegócio - pelo bom desempenho produtivo da agricultura paranaense. Por outro lado, a maioria dos agricultores em regime de economia familiar produz apenas para subsistência, sem gerar renda com o trabalho. PRIORIDADES - A mensagem do governador Roberto Requião explica ainda que “as regiões que apresentam solos rasos e topografia acidentada, com predominância do cultivo de lavouras de subsistência, ficam à margem do desenvolvimento econômico e social, evidenciando elevado grau de desequilíbrio regional”. A prioridade do projeto são as propriedades instaladas em 127 municípios de regiões pobres do Estado, como o Centro Expandido e o Vale do Ribeira, em uma área de oito milhões de hectares onde vivem 1,9 milhão de pessoas. As ações devem começar em 2010 e têm prazo de execução de cinco anos. Elas serão coordenadas pela Secretaria Estadual da Agricultura.
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