O fortalecimento das políticas públicas e da atuação das estatais paranaenses, como indutoras contínuas do desenvolvimento socioeconômico do Estado, é a principal linha de ação programada no orçamento de 2009 – estimado em R$ 23,6 bilhões – em curso na Assembléia Legislativa e que será votado na segunda quinzena de dezembro. O Governo do Paraná vai ampliar os investimentos em educação, saúde, segurança pública e em programas sociais, mas não será só isso. “Saúde, educação e segurança são essenciais na questão social, mas a política social de desenvolvimento e inclusão social é muito forte e uma das principais características do Governo Requião”, disse o deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), líder do Governo na Assembléia Legislativa. EMPREGOS - Os investimentos na área de assistência social envolvem a geração de emprego e renda, além de parcerias com a Agência de Fomento na região do Centro Expandido, que tem os menores índices de desenvolvimento humano. “Todos os programas sociais serão mantidos e ampliados. Somados aos programas federais há uma transferência de renda equivalente a um salário mínimo mensal para cada família pobre do Paraná”, disse Romanelli. Por outro lado, diz Romanelli, o orçamento prevê um conjunto de obras sem precedentes para Copel, Sanepar, Appa e Ferroeste. Entre as obras está a construção da Usina Mauá no rio Tibagi, do terminal de congelados no Porto de Paranaguá, a ampliação da rede coletora de esgoto em Curitiba e na região metropolitana. “A preocupação do governador Requião é que os benefícios das obras realizadas pelas empresas, além de gerar empregos e desenvolver economicamente o Estado, cheguem a todos os paranaenses, principalmente aos setores mais pobres da população”. DESENVOLVIMENTO - Nos últimos seis anos, segundo Romanelli, o Paraná recuperou a economia, e através de orçamento próprio e das empresas estatais, fortalecidas e recuperadas, ampliou a capacidade de investimento em todas as regiões do Estado. “O Governo do Paraná tomou a rédea do desenvolvimento, mas ficou ao lado dos mais pobres, dos trabalhadores, dos pequenos, dos agricultores familiares”, disse. “O Estado fortaleceu ainda as políticas de saúde, educação e segurança, recuperou as estradas, construiu escolas e hospitais, estimulou a geração de empregos e renda, isentou os impostos às micro e pequenas empresas, ampliou microcrédito para produção no campo e na cidade. Essas são bases para a confecção do orçamento que será aprovado para 2009”, completou.