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Liderança do Governo - Deputado Luiz Claudio Romanelli (pmdb)

03/11/2008 15h11 | por Zé Beto Maciel/Luiz Filho/Daniel Abreu/Casemiro Linarth/Roberto Salomão / h2foz@hotmail.com – contato@luizromanelli.com.br – daniel@luizromanelli.com.
A construção da Usina Mauá no rio Tibagi, do terminal de congelados no Porto de Paranaguá, a ampliação da rede coletora de esgoto em Curitiba e região metropolitana estão na lista de obras a ser executadas pelas estatais do Governo Paraná - segundo a proposta orçamentária de 2009 em discussão na Assembléia Legislativa do Paraná. Já a Ferroeste - conforme a proposta orçamentária - terá seu capital integralizado, o que permite aporte de recursos para construção de novos ramais da ferrovia.Copel, Sanepar, Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina) e Ferroeste foram recuperadas e saneadas pelo Governo Requião e se tornaram indutoras do novo ciclo de desenvolvimento do Paraná. “A política social de desenvolvimento é muito forte e uma das principais características do Governo Requião. E é nesta área que se situa a principal contribuição das empresas de economia mista do estado”, disse o deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), líder do Governo. “A preocupação do governador é que os benefícios das obras realizadas por essas empresas, ao desenvolverem economicamente o estado, cheguem a todos os paranaenses, principalmente aos setores mais pobres da população”, observou Romanelli.O deputado disse que o orçamento de 2009 – que terá uma receita líquida estimada de R$ 23,6 bilhões – prevê ainda investimentos significativos nas áreas de transportes, segurança pública, saúde, educação e agricultura.COPEL – A proposta de orçamento para 2009 inclui uma projeção preliminar de investimentos da Copel – ainda não apreciado pelo seu conselho de administração - da ordem de R$ 835,1 milhões. Os recursos serão destinados a obras de expansão, melhoria, modernização e manutenção de seus sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica e, também, da rede de fibras ópticas do sistema de telecomunicações. O principal investimento – estimado em R$ 170,7 milhões – será feito na construção da Usina Mauá, no rio Tibagi, com 361 megawatts de potência. A hidrelétrica, localizada nos municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira, deve começar a produzir energia em 2011 e terá potência suficiente para atender ao consumo de uma cidade com cerca de 1 milhão de habitantes. O empreendimento, que tem participação majoritária da Copel com 51%, absorverá até sua conclusão investimentos da ordem de R$ 1 bilhão.Outras obras importantes que receberão investimentos em 2009 são três novas subestações urbanas e linhas de alta tensão associadas (nos bairros de Santa Felicidade, Xaxim e Campina do Siqueira), construídas para reforçar as condições de suprimento a regiões bastante populosas de Curitiba. O mesmo acontecerá em Ponta Grossa (Uvaranas), Londrina (Jardim Bandeirante), Cascavel (São Cristóvão), Assaí, Imbituva e Sengés, onde novas subestações ampliarão a oferta e a qualidade dos serviços elétricos para a população.PROGRAMAS SOCIAIS - A proposta na área de energia elétrica inclui obras de extensão e reforço das redes para permitir a realização de 83,5 mil novas ligações nos meios urbano e rural, além de garantir sustentação ao crescimento da demanda pelas quase 3,5 milhões de unidades consumidoras já atendidas.Os programas sociais para ligação de famílias de baixa renda no meio rural (programa Luz Para Todos em parceria com o governo federal) e famílias instaladas em áreas de ocupação irregular (programa Luz Legal, em parceria com a Cohapar, prefeituras e outros agentes da administração pública estadual) deverão receber recursos estimados em R$ 150 milhões.SANEPAR – Entre as principais obras na área de saneamento básico, o orçamento de 2009 prevê a construção, nos próximos dois anos, no município de Colombo, dos reservatórios Vila Guarani, com 10 mil metros cúbicos, São Gabriel, com 3.500 metros cúbicos, e Embrapa, com 750 metros cúbicos. As obras vão ampliar o sistema de abastecimento de água em Curitiba e na Região Metropolitana. Para a capital, a Sanepar prevê, nos próximos dois anos, a construção dos reservatórios São Brás, com quatro mil metros cúbicos, e Bairro Alto, com 10 mil metros cúbicos. Estas obras vêm somar-se a várias outras de grande porte inauguradas recentemente, como o complexo de obras do Sistema Miringuava, em São José dos Pinhais, e a barragem Piraquara II, que afastarão da capital e região a ameaça do racionamento.As obras de saneamento no Paraná vão empregar recursos superiores a R$ 1,5 bilhão até 2010. O orçamento para 2009 prevê a implantação de dois milhões de metros de rede coletora de esgoto em Curitiba e Região Metropolitana. Em Maringá mais 250 mil metros de rede coletora de esgoto virão juntar-se ao sistema já existente. Em Guarapuava, a Sanepar prevê a construção da Estação de Tratamento de Esgoto Vassoral.ÁGUA TRATADA - Em Londrina, para ampliar o sistema de abastecimento de água, está prevista a abertura de poços do Aqüífero Guarani, que proporcionará um incremento de 10% de vazão. O sistema de esgoto sanitário atenderá uma faixa maior da população, com a implantação de aproximadamente 200 mil metros de rede coletora de esgoto.Hoje, 9 milhões de paranaenses têm acesso à água tratada, contra 7,7 milhões que eram atendidos em 2002. Já os investimentos em esgoto vão atender, no final de 2010, quase 5,5 milhões de paranaenses contra pouco mais de 3,4 milhões atendidos em dezembro de 2002. Com isso, os índices vão saltar de 43% para 65% da população atendida, sendo que em cidades com mais de 50 mil habitantes o percentual vai superar os 80%, e Curitiba, 95%. “É o maior programa de construção de obras no setor, que está modificando a realidade do saneamento no Paraná”, segundo o presidente da Sanepar, Stênio Jacob.APPA – A recuperação da Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), de 2003 para cá, permitirá a construção de uma série de obras nas duas cidades, todas pagas com recursos próprios da autarquia. A proposta orçamentária para 2009 prevê o início da construção do terminal público de congelados no cais comercial do Porto de Paranaguá. O terminal vai ampliar as exportações de carnes de aves, bovinos e suínos. O complexo terá capacidade estática para 16 mil toneladas e vai atender principalmente à produção paranaense de aves, que é líder nacional no segmento. A meta é ampliar inicialmente em 50 mil toneladas por mês o embarque de carnes congeladas de aves, bovinos e suínos. O custo estimado da obra é de R$ 18 milhões e se encontra atualmente em fase de projeto.A Appa está investindo na construção de um armazém público para fertilizantes e esteira transportadora ligando a faixa portuária ao complexo, que terá capacidade estática de 30 mil toneladas e capacidade operacional para mil toneladas por hora. A obra agilizará a importação de fertilizantes e diminuir a poluição causada no momento do descarregamento do produto dos navios nos caminhões. O custo estimado da obra é de R$ 9,5 milhões e sua construção está em andamento no Porto de Paranaguá.DISTRITOS - Em Paranaguá, a Appa criará o Distrito Industrial Alfandegado, que será dividido em lotes a serem licitados, abrigando empresas não poluidoras. O Porto de Antonina também ganhará um distrito. As empresas que se instalarem nesses espaços contarão com facilidades como a isenção de impostos para produtos exportados e vantagens dos regimes aduaneiros especiais previstos pela legislação.Localizado ao lado do silo público, conhecido também como silão, um novo silo graneleiro será horizontal e duplicará a capacidade estática de armazenagem pública do maior porto graneleiro da América Latina, que atualmente é de 100 mil toneladas. A obra teve início em setembro de 2007 e seu custo foi estimado em R$ 36,8 milhões.Também já está em andamento a construção do novo terminal público de veículos, com custo estimado em R$ 2,4 milhões. O novo pátio de fluxo será localizado em frente à sede da autarquia, em Paranaguá, num terreno de 30 mil metros quadrados. O espaço se somará aos quatro pátios já existentes no porto, totalizando 11 mil vagas. Em 2007 foram movimentados por Paranaguá 164.872 veículos.CORREDOR OESTE - A proposta orçamentária para 2009 também prevê a construção do Corredor Oeste, complexo integrado de alta produtividade para exportação de granéis sólidos que vai reunir terminais que já operam a oeste do cais do Porto de Paranaguá. O corredor compreenderá a implantação de um eixo principal de uso comum com quatro transportadores e oito pescantes, cada um com capacidade de 1.500 toneladas/horas.Em fase de projeto se encontra o aprofundamento dos berços, reforço do cais para permitir a sua dragagem. O trabalho consiste na injeção de cimento sob alta pressão no solo, formando colunas de 1,20 m de diâmetro, dentro das quais será introduzido um perfil de aço, além da cravação de novas estacas pranchas de concreto e estacas de retaguarda ligadas aos cais com tirantes.FERROESTE – Já a Estrada de Ferro Paraná Oeste pretende construir 1,2 mil novos quilômetros de ferrovias interligando o Paraná aos estados de Mato Grosso do Sul e Santa Catarina e ao Paraguai, além de viabilizar a ligação ferroviária entre Guarapuava e Paranaguá. Parte das obras pode começar já no final de 2009.A Ferroeste já tem em mãos estudos de pré-viabilidade de alguns dos ramais previstos no projeto. “O custo total do projeto deve ser de R$ 3 bilhões, mas somente o trecho entre Guarapuava e Paranaguá, que é condição para os outros, deve custar entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão”, afirmou Samuel Gomes, presidente da ferrovia. A maior parte desses recursos será investida pela iniciativa privada.Samuel Gomes disse acreditar que a construção dos novos ramais – que, a exemplo do trecho inicial, construído em 1991, deve contar com a parceria do Exército – deve iniciar no final de 2009 ou, no máximo, início de 2010. “São módulos que interagirão entre si e poderão ser construídos simultaneamente”.

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