Deputado afirma que faltou cortesia até da presidente nacional do PMDB, Íris de Araújo, que não esperou no diretório para receber a inscrição da pré-candidatura
O deputado Waldyr Pugliesi, presidente estadual e líder do PMDB na Assembleia Legislativa, denunciou nesta quarta-feira (2) “manobras” de setores do PMDB para esvaziar a candidatura própria do partido à presidência da República. Pugliesi informou que as articulações ficaram bastante nítidas terça-feira (1º de dezembro), quando esteve em Brasília (DF) para oficializar a inscrição da pré-candidatura do governador do Paraná, Roberto Requião, à sucessão do presidente Lula (PT).
“O que está acontecendo dentro do meu partido? Existe uma cúpula que não está querendo trabalhar no sentido da candidatura própria. Acham mais fácil termos uma candidatura em coligação”, declarou Pugliesi. “Querem que o PMDB, o partido com o maior número de governadores, senadores, deputados, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores do país, seja acessório da candidatura de José Serra (PSDB) ou da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), que é a escolhida do presidente Lula (PT)”, completou.
De acordo com Pugliesi, a elaboração de um plano nacional de governo do PMDB teve início em Curitiba, durante um encontro com mais de 500 peemedebistas de todo o país. A decisão, segundo o deputado, teve como base uma pesquisa promovida pela Fundação Ulysses Guimarães onde a militância do partido de todo o país informou o desejo de candidatura própria.
Pugliesi e os presidentes do PMDB de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, Eduardo Pinho Moreira e o senador Pedro Simon, foram até Brasília para registrar a pré-candidatura de Requião e entregar a moção de apoio a iniciativa, assinada por 15 diretórios presentes no encontro do Paraná. Para surpresa do deputado, nem a presidente nacional do partido, a deputada Íris de Araújo, estava no diretório para receber a inscrição.
FALTOU CORTESIA – “Onde estava ela?”, indagou. “Uma mulher deveria ter no mínimo a cortesia de estar no diretório sabendo que nós estaríamos lá para fazer o registro da pré-candidatura do Requião”, afirmou. Na avaliação de Pugliesi, a decisão de esvaziar, tanto o encontro no Paraná como o registro da pré-candidatura, foi motivada pelo pré-acordo firmado por alguns parlamentares durante um jantar com lideranças do PT, para apoiar a candidatura do partido do presidente Lula.
“Não se decide a vida dos brasileiros em jantares de meia dúzia”, afirmou. Pugliesi destacou que foi feita a inscrição que será levada para a convenção nacional. “A candidatura do Requião mete medo em muita gente. Por exemplo, os banqueiros farão de tudo para que o Requião não seja nem candidato e sendo candidato possa chegar a presidência da República”.
Isto porque, segundo ele, os peemedebistas autênticos querem discutir a presença do Banco Central na vida dos brasileiros. “O BC hoje é um instrumento do neoliberalismo que está podre e precisa ser enterrado. Mas o s detentores do poder, as elites financeiras de todo mundo não entregam a rapadura não, eles querem o BC como um instrumento para eles cada vez mais aumentarem seus lucros”, completou.
O deputado Waldyr Pugliesi, presidente estadual e líder do PMDB na Assembleia Legislativa, denunciou nesta quarta-feira (2) “manobras” de setores do PMDB para esvaziar a candidatura própria do partido à presidência da República. Pugliesi informou que as articulações ficaram bastante nítidas terça-feira (1º de dezembro), quando esteve em Brasília (DF) para oficializar a inscrição da pré-candidatura do governador do Paraná, Roberto Requião, à sucessão do presidente Lula (PT).
“O que está acontecendo dentro do meu partido? Existe uma cúpula que não está querendo trabalhar no sentido da candidatura própria. Acham mais fácil termos uma candidatura em coligação”, declarou Pugliesi. “Querem que o PMDB, o partido com o maior número de governadores, senadores, deputados, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores do país, seja acessório da candidatura de José Serra (PSDB) ou da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), que é a escolhida do presidente Lula (PT)”, completou.
De acordo com Pugliesi, a elaboração de um plano nacional de governo do PMDB teve início em Curitiba, durante um encontro com mais de 500 peemedebistas de todo o país. A decisão, segundo o deputado, teve como base uma pesquisa promovida pela Fundação Ulysses Guimarães onde a militância do partido de todo o país informou o desejo de candidatura própria.
Pugliesi e os presidentes do PMDB de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, Eduardo Pinho Moreira e o senador Pedro Simon, foram até Brasília para registrar a pré-candidatura de Requião e entregar a moção de apoio a iniciativa, assinada por 15 diretórios presentes no encontro do Paraná. Para surpresa do deputado, nem a presidente nacional do partido, a deputada Íris de Araújo, estava no diretório para receber a inscrição.
FALTOU CORTESIA – “Onde estava ela?”, indagou. “Uma mulher deveria ter no mínimo a cortesia de estar no diretório sabendo que nós estaríamos lá para fazer o registro da pré-candidatura do Requião”, afirmou. Na avaliação de Pugliesi, a decisão de esvaziar, tanto o encontro no Paraná como o registro da pré-candidatura, foi motivada pelo pré-acordo firmado por alguns parlamentares durante um jantar com lideranças do PT, para apoiar a candidatura do partido do presidente Lula.
“Não se decide a vida dos brasileiros em jantares de meia dúzia”, afirmou. Pugliesi destacou que foi feita a inscrição que será levada para a convenção nacional. “A candidatura do Requião mete medo em muita gente. Por exemplo, os banqueiros farão de tudo para que o Requião não seja nem candidato e sendo candidato possa chegar a presidência da República”.
Isto porque, segundo ele, os peemedebistas autênticos querem discutir a presença do Banco Central na vida dos brasileiros. “O BC hoje é um instrumento do neoliberalismo que está podre e precisa ser enterrado. Mas o s detentores do poder, as elites financeiras de todo mundo não entregam a rapadura não, eles querem o BC como um instrumento para eles cada vez mais aumentarem seus lucros”, completou.