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Liderança do Pmdb

Senhor presidente, senhoras e senhores deputados: Estou vindo à tribuna para falar a respeito de uma situação pontual em determinado município aqui no Paraná. Mas gostaria de lembrar, antes disto, ao deputado (Valdir) Rossoni que as patrulhas foram montadas em governos do PMDB. Depois com a chegada do Governo (Jaime) Lerner, todos aqui são testemunhas, estas patrulhas foram detonadas. Quando estive na Secretaria de Estado dos Transportes, fiz tudo aquilo que era possível, e fizemos muito, para recuperar as estradas do Paraná. Elas foram recuperadas em sua grande maioria, trechos outros foram pavimentados, muitas obras foram executadas. Mas, como todo mundo sabe, permanentemente há necessidade de se fazer reparos e mais reparos, sem parar, sempre, senão as coisas não permanecem do jeito que estavam anteriormente quando foram recuperadas, neste caso as estradas. Mas gostaria, senhor presidente, de falar aqui a respeito de um pequeno município aqui do Paraná, ao lado de Arapongas, o município de Sabáudia. Fui prefeito várias vezes em Arapongas, e lá, tanto na primeira, na segunda e na terceira administrações que fizemos, trabalhamos muito no sentido da industrialização do município de Arapongas, que a gente poderia dizer, é uma das cidades mais industrializadas de todo o Estado do Paraná. Nós saímos à frente de muitos outros municípios mais importantes pelo número de habitantes, por aquilo que arrecadavam e ainda arrecadam. Mas nós montamos um grande parque industrial em Arapongas, que é reconhecido esse parque como um trabalho que o poder público, principalmente o municipal, juntamente com os trabalhadores e com os empresários, majoritariamente do próprio município, construíram. Pois bem, o município de Sabáudia hoje tem à sua frente o prefeito Almir Batista dos Santos. Conheço muito bem o prefeito de Sabáudia, sei do trabalho enorme que ele está fazendo no município para achar saídas para aqueles todos que moram no território do município. Pois bem, vendo aquilo que nós fizemos tão próximos ali em Arapongas, partiu ele para enfrentar essa batalha da industrialização. E ele está conseguindo muito êxito. Veja bem, uma cidade pequena abre o seu parque industrial, instala no mesmo até agora, e foi isso há pouco tempo, trinta indústrias, cinco estão se implantando e mais vinte e cinco chegarão daqui a pouco. Bom, o que é que precisa fazer para que se obtenha sucesso neste empreendimento? O desprendimento, poderia dizer, até dos próprios empresários, porque aí nós estamos vendo uma parceria que deu certo no meu município, em tantos lugares, e para dar certo de maneira definitiva, presidente, precisa ter a presença de quem? Do próprio município que,c om grande sacrifício está fazendo a sua parte. O Governo do Estado, através da Copel, da Sanepar está presente. O Paraná Urbano, o Paraná Cidade, quer dizer, existem financiamentos. Existe ação rápida e competente da Copel e da Sanepar que criam as condições físicas para o funcionamento deste parque industrial. Por isto que estou apresentando um requerimento, e pretendo vê-lo aprovado, para nós nos dirigirmos a tal da OI, essa empresa de telefonia. É o exercício da dificuldade encontrar alguém dessa empresa para falar alguma coisa de satisfação àqueles que a estão procurando. Porque ela não age, não fala nada, não se pronuncia. E as empresas não começam a operar porque esta tal de OI não faz a sua parte no município de Sabáudia. A cidade está crescendo, vai crescer, vai gerar impostos tanto para o Estado, como para a Nação. Aí vem a questão que nós deputados deveríamos nos debruçar sobre a mesma. Fala-se muito no estado mínimo, aqueles que querem o neoliberalismo implantado no país. Vejam bem, lá pelas tantas eu, prefeito de Arapongas, na primeira, na segunda e na terceira administrações, precisando dar segmento, precisando aumentar com os parques industriais as possibilidades de um amanhã melhor, não só para a cidade, mas para seus moradores, o que fazia quando havia falta de energia? Saia de Arapongas vinha até Curitiba e me reunia com os dirigentes e a Copel, imediatamente estava lá em Arapongas, colocando as condições, através da energia, para podermos gerar os milhares e milhares de empregos. Por quê? Porque a Copel estava e ainda está nas mãos do Poder Público. Quando necessitávamos da Sanepar, ela corria, imediatamente, para atender as reclamações, as necessidades dos municípios. Esta tal de OI não fala nada. É preciso que a Assembleia Legislativa, enviando esse requerimento meu, se faça presente para resolver esse problema. Se essa empresa de telefonia estivesse no controle público certamente eles não dariam desculpas esfarrapadas, como deram uma vez dizendo: “não temos previsão no orçamento”. É aquilo que faziam, em determinado momento, na Sanepar, quando os outros lá de fora estavam controlando a Sanepar. A gente pretendia colocar água tratada em determinado distrito, eles faziam uma avaliação e diziam: “olha, nós não vamos ter lucros com esse investimento neste distrito” e eles se retiravam e não faziam os investimentos. É o que está fazendo esta empresa no momento com o povo da Sabáudia que tem necessidade, ainda mais agora nesse tempo de crise, de gerar rapidamente os empregos que estão sendo ansiados. Não só pelo prefeito, pelo vice-prefeito, pela Câmara de Vereadores, mas por toda aquela comunidade que quer ver esse problema resolvido. É um absurdo que uma empresa desse tamanho não tenha meia dúzia de tostões para fazer o investimento e resolver esses problemas que existem lá e devem se multiplicar por aí à fora. É por isso que nós do PMDB queremos a presença do poder público dominando as empresas estratégicas, para trabalharmos em função do nosso desenvolvimento. É assim que nós pensamos. É assim que nós agimos. Muito obrigado!
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