
Créditos: Adriana Ribeiro
O deputado Plauto Miró (DEM), 1º secretário da Assembleia Legislativa, recebeu nesta terça-feira (21), em seu gabinete, uma comitiva formada pelo chefe regional da Secretaria de Estado da Agricultura de Ponta Grossa, Laertes Bianchessi, e integrantes da diretoria e sócios da Associação de Comerciantes Industriais de Carnes de Ponta Grossa. Eles vieram a Curitiba pedir o apoio do parlamentar para a construção de um novo matadouro no município.
O presidente da Associação de Comerciantes Industriais de Carnes de Ponta Grossa, Waldemar Horst Zarski, explicou que o abatedouro usado hoje pelos produtores da região tem 70 anos de existência. “Temos uma estrutura ultrapassada e os problemas vão desde as instalações elétricas até as questões ambientais, dificuldades que aumentam os custos de manutenção e reduzem os lucros dos produtores que usam o espaço para o abate de animais”, disse.
Plauto se colocou à disposição do grupo e disse que aproveitará uma audiência já agendada com o secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano, Cezar Silvestri, no próximo dia 28, para tratar do assunto. “A Secretaria de Desenvolvimento Urbano possui um projeto padrão que pode ser usado pelo município para a obra. Além disso, sabemos que esse tipo de projeto pode ser financiado com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), porque gera emprego e renda na região”. A estimativa é que a obra exija um investimento de R$ 4 milhões.
O Matadouro Municipal é usado hoje por 400 pequenos produtores de Ponta Grossa e mais 200 de municípios vizinhos, como Ivaí, Piraí do Sul, Castro, São João do Triunfo, Palmeira, Irati, Reserva, Teixeira Soares e Carambeí. Segundo Zarski, o estabelecimento gera 35 empregos diretos, outros 20 indiretos, sem considerar os 600 produtores que utilizam o espaço.
O abatedouro pertence à Prefeitura de Ponta Grossa, mas há quase dois anos, passou a ser administrado pela Associação de Comerciantes Industriais de Carnes de Ponta Grossa. O termo aditivo de concessão de uso do imóvel foi assinado entre a prefeitura e a entidade em setembro de 2009, transferindo a responsabilidade de manutenção do espaço à associação.
Na época a Prefeitura chegou a pedir a desocupação do prédio, mas com uma proposta apresentada pelos produtores de arcar com os custos de água, energia elétrica e pagamento dos salários de funcionários, o pedido foi suspenso. “Hoje pagamos veterinários e as inspeções. Além disso, temos um gasto de R$ 10 mil a R$ 12 mil apenas com a luz, em função do alto consumo provocado principalmente pela estrutura muito velha”, disse o presidente da entidade.
Laertes Bianchessi, chefe regional da Secretaria de Estado da Agricultura, lembrou ainda que na época em que foi construído, o matadouro ficava em uma área isolada, mas hoje, com o crescimento da cidade, ele está localizado em uma faixa urbana. Para piorar, Bianchessi, explicou que o estabelecimento também está situado próximo ao Rio Verde, o que não é permitido pela legislação ambiental. “Do jeito que está hoje, não adianta reformar ou expandir. É preciso construir um novo abatedouro”, disse. Segundo o técnico, a Prefeitura de Ponta Grossa já sinalizou que o estabelecimento pode ser construído em uma área pertencente ao município, no Distrito Industrial.
Participaram ainda da reunião, Wellington Massaneiro e Sandro Scheifer, gerente e sócio da Associação de Comerciantes Industriais de Carnes de Ponta Grossa, respectivamente; o vereador Sebastião Mainardes (DEM), o engenheiro civil e ex-vereador Mário Barszcz, e o assessor da 1ª Secretaria da Assembleia Legislativa, José Alci de Oliveira.
adriana@plauto.com.br
Foto: Pedro de Oliveira
O presidente da Associação de Comerciantes Industriais de Carnes de Ponta Grossa, Waldemar Horst Zarski, explicou que o abatedouro usado hoje pelos produtores da região tem 70 anos de existência. “Temos uma estrutura ultrapassada e os problemas vão desde as instalações elétricas até as questões ambientais, dificuldades que aumentam os custos de manutenção e reduzem os lucros dos produtores que usam o espaço para o abate de animais”, disse.
Plauto se colocou à disposição do grupo e disse que aproveitará uma audiência já agendada com o secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano, Cezar Silvestri, no próximo dia 28, para tratar do assunto. “A Secretaria de Desenvolvimento Urbano possui um projeto padrão que pode ser usado pelo município para a obra. Além disso, sabemos que esse tipo de projeto pode ser financiado com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), porque gera emprego e renda na região”. A estimativa é que a obra exija um investimento de R$ 4 milhões.
O Matadouro Municipal é usado hoje por 400 pequenos produtores de Ponta Grossa e mais 200 de municípios vizinhos, como Ivaí, Piraí do Sul, Castro, São João do Triunfo, Palmeira, Irati, Reserva, Teixeira Soares e Carambeí. Segundo Zarski, o estabelecimento gera 35 empregos diretos, outros 20 indiretos, sem considerar os 600 produtores que utilizam o espaço.
O abatedouro pertence à Prefeitura de Ponta Grossa, mas há quase dois anos, passou a ser administrado pela Associação de Comerciantes Industriais de Carnes de Ponta Grossa. O termo aditivo de concessão de uso do imóvel foi assinado entre a prefeitura e a entidade em setembro de 2009, transferindo a responsabilidade de manutenção do espaço à associação.
Na época a Prefeitura chegou a pedir a desocupação do prédio, mas com uma proposta apresentada pelos produtores de arcar com os custos de água, energia elétrica e pagamento dos salários de funcionários, o pedido foi suspenso. “Hoje pagamos veterinários e as inspeções. Além disso, temos um gasto de R$ 10 mil a R$ 12 mil apenas com a luz, em função do alto consumo provocado principalmente pela estrutura muito velha”, disse o presidente da entidade.
Laertes Bianchessi, chefe regional da Secretaria de Estado da Agricultura, lembrou ainda que na época em que foi construído, o matadouro ficava em uma área isolada, mas hoje, com o crescimento da cidade, ele está localizado em uma faixa urbana. Para piorar, Bianchessi, explicou que o estabelecimento também está situado próximo ao Rio Verde, o que não é permitido pela legislação ambiental. “Do jeito que está hoje, não adianta reformar ou expandir. É preciso construir um novo abatedouro”, disse. Segundo o técnico, a Prefeitura de Ponta Grossa já sinalizou que o estabelecimento pode ser construído em uma área pertencente ao município, no Distrito Industrial.
Participaram ainda da reunião, Wellington Massaneiro e Sandro Scheifer, gerente e sócio da Associação de Comerciantes Industriais de Carnes de Ponta Grossa, respectivamente; o vereador Sebastião Mainardes (DEM), o engenheiro civil e ex-vereador Mário Barszcz, e o assessor da 1ª Secretaria da Assembleia Legislativa, José Alci de Oliveira.
adriana@plauto.com.br
Foto: Pedro de Oliveira