Foi encaminhada à Mesa Executiva nesta semana requerimento do deputado Ney Leprevost (PP), solicitando a criação, na Assembleia Legislativa do Paraná, da Frente Parlamentar de Saúde contra o Crack. Segundo justificativa do documento, a frente será composta por parlamentares indicados pelas lideranças partidárias e presidida pelo propositor, já que este é presidente da Comissão de Saúde da Casa.O principal objetivo da Frente Parlamentar é a de cobrar do Poder Público a conscientização de jovens e adultos sobre os riscos do uso do crack e envolver o maior número de parceiros possíveis, públicos e privados, na criação de ações que insiram a população na luta contra o uso dessa droga. A Frente Parlamentar teria a duração, ainda segundo o texto do requerimento, até o final desta legislatura.O parlamentar informa que segundo informações da delegada do Departamento de Combate ao Narcotráfico da Polícia Civil (Denarc), Ana Paula Cunha Carvalho, de janeiro a abril deste ano já foram apreendidos 59 quilos de crack em Curitiba.CRACK – O crack deriva da planta de coca, é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos. O seu surgimento se deu no início da década de 80.O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos. Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco. Devido à sua ação sobre o sistema nervoso central, o crack gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental. Os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima. A dependência se constitui em pouco tempo no organismo. Se inalado junto com o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial, o que pode levar a resultados letais.(fonte: http://www.brasilescola.com/drogas)