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Administrador apresenta na Assembleia situação do Instituto Paranaense de Cegos

Professor Enio Rodrigues, administrador judicial do Instituto Paranaense de Cegos (IPC).
Professor Enio Rodrigues, administrador judicial do Instituto Paranaense de Cegos (IPC). Créditos: Nani Gois/Alep
“Prestamos relevantes serviços a inúmeras pessoas cegas e seus familiares”, destacou o professor Enio Rodrigues, administrador judicial do Instituto Paranaense de Cegos (IPC), ao fazer um pronunciamento nesta quarta-feira (15), durante sessão plenária da Assembleia Legislativa. Na ocasião, ele falou sobre a história da entidade – que está completando 73 anos – e solicitou apoio aos parlamentares na luta desenvolvida com o objetivo de resgatar o IPC.

Segundo Rodrigues, desde que assumiu a função, em 2009, junto com sua equipe, buscou sanear a instituição, que ainda está sob intervenção judicial. Ele revelou que a maior preocupação, atualmente, é a dívida que o IPC tem com a Sanepar e a Copel, que ultrapassa a R$ 1,4 milhão. “Reconhecemos a dívida, mas não temos condições de quitá-la integralmente. Precisamos do apoio desta Casa de Leis para encontrar um caminho que permita uma renegociação desse valor”, reivindicou.

O administrador, que estava acompanhado por integrantes do IPC, informou que a entidade só conta com água e luz porque há uma decisão da Justiça determinando que as duas empresas mantenham o fornecimento. Os deputados receberam cópias de uma planilha onde estão registrados os gastos e os recursos recebidos pelo IPC.

Rodrigues relatou que a instituição depende de recursos que são repassados através de diversos convênios; de contribuições de cegos que residem no IPC; doações da comunidade; e recursos próprios provenientes de aluguéis de alguns imóveis. Durante seu pronunciamento, ele também falou sobre as inúmeras contribuições e atividades desenvolvidas pelo Instituto Paranaense de Cegos, o que possibilita o resgate de dezenas de pessoas: “Muitas delas, apesar do problema, convivendo com suas famílias, contribuindo com a sociedade”, frisou.

“Agradecemos a presença do professor Enio Rodrigues e cumprimentamos o Professor Lemos pela iniciativa”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Rossoni (PSDB), ao cumprimentar o administrador e sua equipe. O pronunciamento aconteceu durante o Grande Expediente, por proposição do deputado Professor Lemos (PT).

Objetivos – “O IPC está de parabéns pelos seus 73 anos de fundação. Entidades como o Instituto Paranaense de Cegos são referência. São inúmeras pessoas cegas e com baixa visão que são orientadas e atendidas pelos diversos programas desenvolvidos. Quero registrar meus cumprimentos ao diretor Enio Rodrigues, que também é professor da rede estadual de ensino em Cascavel e integra o coletivo dos trabalhadores com deficiência da APP-Sindicato, pela bela reestruturação que vem fazendo à frente do IPC”, disse o Professor Lemos.

O Instituto Paranaense de Cegos é uma organização da sociedade civil, fundada em 1939, que elabora e desenvolve ações com o objetivo de contribuir com a formação social das pessoas cegas e de baixa visão, de modo que elas estejam preparadas para viver e conviver na sociedade, como cidadãs plenas, exercendo seus direitos, desenvolvendo suas capacidades e realizando seus desejos.
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