Apagão Aéreo Não Deve Atingir o Paraná No Feriadão de Páscoa

09/04/2007 10h32 | por Assessoria de Imprensa / Osni Gomes / (41) 9229-7968
Os deputados Marcelo Rangel, Antonio Belinatti e Cleiton Kielse, integrantes da Comissão Especial de Investigação da Assembléia Legislativa do Paraná, visitaram ontem as unidades da Infraero (pela manhã) e Cindacta II (no fim da tarde e começo de noite). Eles constataram que há grandes dificuldades para o setor do controle do tráfego aéreo no Paraná, pela falta de efetivo condizente e por todos estarem trabalhando com aparelhos completamente obsoletos. “No entanto tivemos uma boa notícia na oportunidade: o comando do Cindacta II descarta a possibilidade de qualquer adesão dos controladores paranaenses à paralisação, garantindo a normalidade do atendimento nos aeroportos paranaenses durante o feriadão de Páscoa”, frisou o deputado Marcelo Rangel, presidente da Comissão de Transportes da Assembléia Legislativa.O Cindacta II trabalha com apenas dez funcionários na área de controle do tráfego aéreo e tem a responsabilidade de administrar o espaço compreendido entre o Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Sul de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Cada funcionário tem, em média, um salário em torno de R$ 2.400, trabalhando em condições que deixam muito a desejar, em áreas subterrâneas e diante de um stress total, segundo levantamento conseguido pelos deputados junto ao comando da unidade.Como há um pequeno efetivo, qualquer falta ou adesão ao processo grevista é suficiente para um grande caos no processo. “Se um ou dois funcionários paralisarem suas atividades, conforme fomos informados, ocorrem atrasos de 50 a 60 vôos e isso provoca um caos total. Tanto que no último apagão nem todos aderiram a paralisação. Foram apenas alguns funcionários mais descontentes que acabaram gerando a situação”, comentou Rangel.Outra questão levantada pelos deputados é quanto ao salário dos controladores. Como a maioria é de militares, fica mais difícil um reajuste, pois teria que atingir toda a categoria na ordem hierárquica. Daí o grande interesse pela desmilitarização, pois como civis os casos poderiam ser analisados individualmente.A substituição dos equipamentos também é fundamental neste momento, confirmaram os deputados. Os aparelhos que estão servindo para o controle aéreo são defasados em pelo menos 20 anos. A substituição e adaptação aos novos equipamentos levam no mínimo seis meses de treinamento.Os deputados pretendem agora apresentar um relatório do que viram nestas visitas e vão tentar agilizar soluções as mais rápidas possíveis.

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