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Assembleia Legislativa homenageia fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais pelos relevantes serviços prestados à sociedade paranaense

Profissionais foram homenageados durante solenidade em Plenário.
Profissionais foram homenageados durante solenidade em Plenário. Créditos: Orlando Kissner/Alep

A Assembleia Legislativa do Paraná realizou, na manhã desta sexta-feira (7), sessão solene em celebração ao Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional, comemorado em 13 de outubro. A homenagem, proposta pela deputada Secretária Márcia Huçulak (PSD), destaca a importância desses profissionais que “são cada vez mais imprescindíveis para a população”.

De acordo com a parlamentar, o aumento da expectativa de vida traz a necessidade de promover a qualidade de vida para que as pessoas possam ter saúde e bem-estar em todas as fases. “Nossa população está vivendo mais, o que já é muito bom, mas precisa viver com qualidade de vida. Eu sempre falo que a gente precisa acrescentar, além dos anos vividos, qualidade nesses anos”, explica a deputada.

Ela destacou a importância dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais para colaborar no reestabelecimento da saúde e a qualidade de vida dos pacientes. “Quem de nós já não teve uma lesão, não teve algum problema, que precisou de um fisioterapeuta ou um terapeuta ocupacional. Além disso, cada vez mais convivemos com os problemas da neurodiversidade, dos transtornos do espectro autista. O terapeuta ocupacional também é fundamental para restabelecer aquelas atividades diárias de vida que algumas pessoas, tanto idosos quanto crianças, ou pessoas com deficiência, demandam hoje da nossa sociedade”, complementa.

A parlamentar relembrou ainda do papel importantíssimo dos fisioterapeutas durante a pandemia da covid-19. “Os fisioterapeutas estiveram junto com os profissionais de enfermagem e médicos dentro das UTIs, cuidando das pessoas. E ainda hoje nós temos pessoas com problemas respiratórios como sequela. Por isso a fisioterapia respiratória é tão necessária”, conclui.

Valorização profissional prova a importância da classe para a sociedade

Para o presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 8ª Região – Paraná (Crefito 8), Bruno Gil Aldenucci, a menção honrosa é um reconhecimento à contribuição da classe à sociedade paranaense.

“Esse é um momento muito importante para nós, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, que buscamos mais valorização e reconhecimento das nossas profissões. Então, esse é um grande momento para que a gente possa mostrar para a sociedade o que nós fazemos e para que sejamos mais reconhecidos. E ainda para que o Legislativo conheça e a gente consiga cada vez mais valorizar essas profissões que são tão indispensáveis para a nossa sociedade”, afirma.

O reconhecimento profissional da homenagem também foi destacado pela terapeuta ocupacional Mônica Macedo Ignácio, vice-presidente do Crefito 8.

“É um momento inédito nas nossas profissões. E, obviamente, traz para nós uma visibilidade, um reconhecimento muito importante para toda a categoria. Isso vai incidir em mais políticas públicas, na visibilidade dos profissionais, dos ocupacionais e fisioterapeutas, que são sim indispensáveis para a saúde do povo paranaense. A fisioterapia no movimento, a terapia ocupacional na participação social, são imprescindíveis para que haja qualidade de vida das pessoas, nos seus afazeres, nos seus movimentos, enfim, na vida cotidiana”, ressalta.

Um dos momentos mais emocionantes da solenidade foi a homenagem ao fisioterapeuta Cícero José Braga Mafra Magalhães, um pioneiro na profissão.

“É um reconhecimento da sociedade curitibana, dos meus colegas e dos médicos ao meu trabalho. Eu vim do Rio de Janeiro para trabalhar no Hospital de Clínicas em 1964, quando não existia fisioterapeuta aqui. E agora tenho netos curitibanos, filhos curitibanos, já sou um ‘curitiboca’, e não mais um carioca que veio para cá”.

De acordo com o Crefito 8, atualmente, são cerca de 20 mil profissionais cadastrados nas duas áreas no estado. A fisioterapia dedica-se ao tratamento e estudo de lesões no corpo, que podem ser causadas por traumas (como quedas ou acidentes) ou doenças (genéticas ou adquiridas). As ações dos profissionais baseiam-se em mecanismos terapêuticos decorrentes de estudos de biologia, morfologia, fisiologia, patogenias, bioquímica, entre outros.

A terapia ocupacional, por sua vez, atua no atendimento a pessoas com alterações cognitivas, afetivas, perceptivas ou psicomotoras – condições que podem ser decorrentes de traumas, doenças adquiridas ou distúrbios genéticos. O profissional desenvolve projetos terapêuticos específicos, com nível de atenção que pode ser básico, médio ou de alta complexidade.

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