Comissão de Saúde debate prevenção ao câncer colorretal.
Créditos: Sandro Nascimento/Alep
A prevenção ao câncer colorretal foi o principal tema dos debates da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa na reunião desta terça-feira (27) pela manhã. Com a presença do secretário estadual de Saúde, Michele Caputo Neto, das professoras da Universidade Federal do Paraná Graziele Morais Losso, especialista em biotecnologia molecular do câncer colorretal, e Iara Messias Reason, do Departamento de Patologia Médica da UFPR, além do oncologista e professor Vinicius Budel, também integrante da Secretaria de Saúde, foi avaliada a importância do projeto de lei que tramita na Casa instituindo a primeira semana do mês de agosto como a semana estadual de prevenção a esse tipo de doença, cuja incidência no Paraná vem preocupando as autoridades do setor.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer – INCA, apresentados pela professora Graziele, Curitiba é a capital com maior índice de ocorrências (mais de 28% a cada 100 mil habitantes) no país. Esse número baixa para pouco mais de 14% em Santa Catarina, e chega a 23% no Rio Grande do Sul. Segundo ela, estudos mostram que a incidência do mal, que vem se caracterizando como uma doença do desenvolvimento, está associada a fatores genéticos, sócio-ambientais e alimentares. Daí a importância de um amplo trabalho de conscientização e informação. Neste, como em outros tipos de câncer, medidas preventivas aumentam a capacidade de sobrevida e mesmo de cura total.
Avanços - Graziele falou ainda sobre modernas técnicas de prevenção e tratamento, com a aplicação da biologia molecular, exames genéticos e medicamentos de ponta que, por enquanto, só são acessíveis através de medidas judiciais. E fez um alerta: o câncer colorretal mata mais mulheres hoje no Paraná do que o câncer de mama, talvez em decorrência até mesmo da pouca informação que se tem a respeito do problema.
A professora Iara Reason fez um apelo aos parlamentares em relação ao uso de agrotóxicos – reconhecidamente cancerígenos – considerado abusivo no estado e no país. Afirmando que a doença vem aparecendo cada vez mais precocemente, destacou a necessidade da realização de campanhas de esclarecimento e difusão de bons hábitos alimentares, prática de atividades físicas e outros cuidados fundamentais com a saúde.
O professor Vinicius Budel frisou que o Brasil vai enfrentar um duro combate às doenças crônico-degenerativas nos próximos vinte anos, inclusive em decorrência da maior longevidade da população. Entre as armas para preveni-las e combatê-las, enumerou a leitura e orientação genética, o estabelecimento de uma escala de prioridades para as ações, com destaque para a prevenção primária. Disse ainda que não se pode ignorar a influência dos hábitos e condições de vida, enumerando, entre os fatores de risco, a obesidade e o acúmulo de gordura na faixa da cintura.
Prevenção – Coube ao secretário Michele Caputo expor as medidas que vêm sendo implementadas pelo estado na área da saúde pública. Ele elogiou a iniciativa da semana de prevenção ao câncer colorretal e defendeu o incremento ao processo de capacitação profissional para a área de prevenção e combate às várias manifestações da doença, com apoio financeiro da Secretaria da Saúde. Citou o termo de ajustamento de conduta que o Paraná está adotando em relação ao uso de agrotóxicos, o rastreamento do alimento desde a origem, e as campanhas e medidas de promoção da saúde, a seu ver, medidas que antecedem e podem prevenir o aparecimento da doença.
Os trabalhos da comissão, que aprovou ainda o projeto de lei nº 627/11, de autoria do deputado Rasca Rodrigues (PV), definindo normas de parceria entre o poder público e o setor privado para retirada, transporte e destinação adequada de bitucas de cigarro, foram coordenados por seu presidente, deputado Dr. Batista (PMN), e contaram com a participação dos deputados Nelson Luersen (PDT), Nereu Moura (PMDB), Leonaldo Paranhos (PSC), Toninho Wandscheer (PT) e Fernando Scanavacca (PDT).
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer – INCA, apresentados pela professora Graziele, Curitiba é a capital com maior índice de ocorrências (mais de 28% a cada 100 mil habitantes) no país. Esse número baixa para pouco mais de 14% em Santa Catarina, e chega a 23% no Rio Grande do Sul. Segundo ela, estudos mostram que a incidência do mal, que vem se caracterizando como uma doença do desenvolvimento, está associada a fatores genéticos, sócio-ambientais e alimentares. Daí a importância de um amplo trabalho de conscientização e informação. Neste, como em outros tipos de câncer, medidas preventivas aumentam a capacidade de sobrevida e mesmo de cura total.
Avanços - Graziele falou ainda sobre modernas técnicas de prevenção e tratamento, com a aplicação da biologia molecular, exames genéticos e medicamentos de ponta que, por enquanto, só são acessíveis através de medidas judiciais. E fez um alerta: o câncer colorretal mata mais mulheres hoje no Paraná do que o câncer de mama, talvez em decorrência até mesmo da pouca informação que se tem a respeito do problema.
A professora Iara Reason fez um apelo aos parlamentares em relação ao uso de agrotóxicos – reconhecidamente cancerígenos – considerado abusivo no estado e no país. Afirmando que a doença vem aparecendo cada vez mais precocemente, destacou a necessidade da realização de campanhas de esclarecimento e difusão de bons hábitos alimentares, prática de atividades físicas e outros cuidados fundamentais com a saúde.
O professor Vinicius Budel frisou que o Brasil vai enfrentar um duro combate às doenças crônico-degenerativas nos próximos vinte anos, inclusive em decorrência da maior longevidade da população. Entre as armas para preveni-las e combatê-las, enumerou a leitura e orientação genética, o estabelecimento de uma escala de prioridades para as ações, com destaque para a prevenção primária. Disse ainda que não se pode ignorar a influência dos hábitos e condições de vida, enumerando, entre os fatores de risco, a obesidade e o acúmulo de gordura na faixa da cintura.
Prevenção – Coube ao secretário Michele Caputo expor as medidas que vêm sendo implementadas pelo estado na área da saúde pública. Ele elogiou a iniciativa da semana de prevenção ao câncer colorretal e defendeu o incremento ao processo de capacitação profissional para a área de prevenção e combate às várias manifestações da doença, com apoio financeiro da Secretaria da Saúde. Citou o termo de ajustamento de conduta que o Paraná está adotando em relação ao uso de agrotóxicos, o rastreamento do alimento desde a origem, e as campanhas e medidas de promoção da saúde, a seu ver, medidas que antecedem e podem prevenir o aparecimento da doença.
Os trabalhos da comissão, que aprovou ainda o projeto de lei nº 627/11, de autoria do deputado Rasca Rodrigues (PV), definindo normas de parceria entre o poder público e o setor privado para retirada, transporte e destinação adequada de bitucas de cigarro, foram coordenados por seu presidente, deputado Dr. Batista (PMN), e contaram com a participação dos deputados Nelson Luersen (PDT), Nereu Moura (PMDB), Leonaldo Paranhos (PSC), Toninho Wandscheer (PT) e Fernando Scanavacca (PDT).
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