Hospital – O deputado Evandro Araújo (PSC), primeiro orador a usar a tribuna na sessão desta quarta-feira (14), manifestou sua preocupação com a situação dos orçamentos dos hospitais universitários de Londrina e Maringá. Ele explicou que recursos próprios são gerados (através de convênios ou pactuações), mas esses hospitais não têm condições de utilizar esses valores porque não contam com autorização do Governo do Estado. O parlamentar pediu ao Governo atenção para essa situação, para que sejam disponibilizados recursos com urgência, já que são liberados via Ministério da Saúde.
Hospital II – O deputado Claudio Palozi (PSC) falou sobre a apresentação de um requerimento ao secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo, relatando o que falta para que o Hospital Regional de Telêmaco Borba funcione. Segundo o deputado, a construção está pronta e inaugurada, com equipamentos comprados, mas não está em funcionamento. O hospital atenderia a população de vinte municípios, que "clama pelo funcionamento" das 20 UTI’s e 120 leitos para doenças de alta complexidade. O deputado quer saber os motivos da paralisia, para ver como Assembleia e deputados podem contribuir para mudar a situação.
Cirurgia – O deputado Tião Medeiros (PTB) lembrou que usou recentemente a tribuna para elogiar o Governo do Estado. “Mas, ao mesmo tempo, trago preocupações em relação a situações relacionadas a algumas Secretarias (de Estado) ”, observou. O parlamentar manifestou indignação pelo fato de uma senhora com mais de 60 anos – a dona Maria Passos de Oliveira – estar há 13 dias na Santa Casa de Paranavaí aguardando uma cirurgia do fêmur. “Não consigo compreender isso”, frisou. “Acredito que essa situação reflita erros de gestão que acontecem”, acrescentou, ao pedir providências urgentes em relação ao caso.
Pacote de ajuste – O líder da Oposição, deputado Tadeu Veneri (PT), lembrou que o presidente da República, Michel Temer, fez uma reunião com diversos governadores de estado “para tentar construir sua base de apoio”. Ele também externou preocupação em relação às notícias de que o Governo Beto Richa estaria encaminhando à Assembleia um novo pacote de ajustes fiscais, e questionou quais seriam as medidas que envolveriam a venda de ativos da Copel e ações da Sanepar. Informou que na segunda-feira (19) pretende apresentar um pedido de informações para esclarecer essas notícias.
Secretários – O deputado Requião Filho (PMDB) criticou as nomeações de Fernando Ghignone e Juraci Barbosa Sobrinho como secretários de Estado. Ele comparou a situação com a da ex-presidente Dilma Roussef ao tentar nomear o ex-presidente Lula para garantir a ele foro privilegiado e, assim, fugir da justiça comum, visto que os novos secretários seriam citados em delações da Operação Lava-Jato. O deputado questionou onde estão "as vozes que se manifestaram quando a presidente Dilma tentou nomear o ex-presidente Lula e que agora se calam".
Secretários II – O líder do Governo, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), rebateu as críticas feitas às nomeações dos novos secretários do Governo Richa. Ele enalteceu os currículos e a competência dos novos secretários, lembrando de suas atuações em diversos setores públicos. Afirmou que foram essas qualificações que levaram o governador a decidir por nomeá-los. Em relação aos questionamentos sobre medidas envolvendo a Copel, disse que o Estado detém o controle acionário da empresa, e que todas as questões envolvendo a companhia precisam ser bem estudadas, com muita responsabilidade, e que não há nenhuma decisão tomada a respeito até agora.
Servidores – O deputado Professor Lemos (PT) usou a tribuna para falar sobre a greve dos servidores municipais de Curitiba, contrários aos projetos do Executivo municipal que tiram direitos dos trabalhadores. Criticou a sequência de "pacotes de maldades" que afetam os servidores e trabalhadores em todas as esferas, citando as reformas da Previdência, trabalhista e também a proposta de terceirização da mão de obra que são discutidos em Brasília.