A autorização para a implementação do curso de Medicina da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), no campus de Cornélio Procópio, representa uma conquista histórica para o Norte Pioneiro e é resultado de anos de planejamento, articulação institucional, trabalho técnico e decisão política, envolvendo universidade, lideranças regionais e o Governo do Estado.
O projeto teve início ainda durante o governo da ex-governadora Cida Borghetti, quando começaram os primeiros estudos e discussões sobre a viabilidade acadêmica, estrutural e regional de um curso de Medicina na UENP. Naquele período, a proposta passou a ser tratada como estratégica para o desenvolvimento regional, para o fortalecimento da universidade pública e para a ampliação da formação de médicos no interior do Paraná.
Desde então, o deputado estadual Luiz Claudio Romanelli assumiu a defesa permanente do projeto, atuando como elo entre a Universidade, lideranças locais e o Governo do Estado. Ao longo dos anos, Romanelli promoveu reuniões, audiências, articulações políticas e institucionais, mantendo o curso de Medicina como prioridade do seu mandato.
O projeto ganhou robustez técnica com o trabalho conduzido pela UENP, sob a liderança da então reitora Fátima Padoan, com o envolvimento direto da equipe de gestão, professores, técnicos e comissões acadêmicas. Foram realizados estudos detalhados, análises de infraestrutura, planejamento pedagógico, definição de matriz curricular e avaliação da capacidade regional de absorver atividades práticas e de internato.
Esses estudos demonstraram que a UENP reunia condições para ofertar um curso de Medicina com qualidade acadêmica e compromisso social, articulado à rede pública de saúde do Norte Pioneiro. Um dos pilares do projeto é o Hospital Regional Pioneiro Amin Hannouche, em Cornélio Procópio, que dará suporte fundamental às atividades práticas e à formação dos futuros médicos.
A proposta também contou com o apoio e envolvimento de lideranças locais, como o ex-prefeito de Cornélio Procópio Amin Hannouche, prefeitos da região, gestores de saúde, além da comunidade acadêmica e regional, que há décadas reivindicavam a implantação do curso.
Com a chegada do governador Carlos Massa Ratinho Junior, o projeto avançou de forma decisiva. Sensível à importância estratégica da iniciativa, o governador autorizou oficialmente a implementação do curso, garantindo os recursos necessários para sua execução e consolidando a política de interiorização do ensino superior e da formação médica no Paraná.
O curso de Medicina da UENP terá: 40 vagas anuais; vestibular previsto para 2026, com início das aulas no segundo semestre; carga horária total de 7.472 horas, incluindo ciclo básico, clínico e internato; formação integrada à rede SUS da região; investimento superior a R$ 85 milhões nos primeiros seis anos, além de custeio anual estimado em R$ 9,6 milhões após a implantação completa
Para Romanelli, a conquista simboliza um compromisso de longo prazo com o desenvolvimento regional. “Sempre defendi esse projeto porque acredito que investir em educação e saúde é investir no futuro. O curso de Medicina da UENP vai formar médicos, fortalecer o SUS e transformar a realidade do Norte Pioneiro. É uma conquista construída a muitas mãos”, afirma o deputado.
Com a autorização, a UENP passa a integrar o sistema estadual de universidades que ofertam Medicina, ampliando o acesso à formação médica no interior e contribuindo para a fixação de profissionais de saúde na região, um dos grandes desafios do SUS.
A implantação do curso de Medicina da UENP consolida-se, assim, como uma vitória coletiva, fruto da união entre universidade, lideranças regionais e Governo do Estado, deixando um legado permanente para o Paraná e, sobretudo, para a população do Norte Pioneiro.
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