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Deputada Luciana Rafagnin (PT) propõe incentivo ao xadrez adaptado para pessoas com deficiência visual no Paraná

Deputada Luciana Rafagnin (PT).
Deputada Luciana Rafagnin (PT). Créditos: Divulgação/Assessoria Parlamentar

A deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) apresentou projeto de lei que institui medidas de incentivo à prática do xadrez adaptado para pessoas com deficiência visual, com o objetivo de promover a inclusão social, o desenvolvimento intelectual e o acesso igualitário ao esporte e à cultura.

A proposta prevê ações do poder público voltadas à formação e capacitação de professores, inclusão do xadrez adaptado em programas educacionais e esportivos, apoio à participação de atletas com deficiência em competições e adaptação de materiais e espaços para garantir acessibilidade plena.

O projeto também estimula a realização de campanhas, palestras e oficinas sobre o tema, além de incentivar escolas públicas e privadas a incorporarem o xadrez adaptado como ferramenta pedagógica. “O xadrez é um jogo que desafia a mente humana, estimula o raciocínio lógico e a concentração. Garantir o acesso das pessoas com deficiência visual a essa prática é promover cidadania e inclusão”, destacou a deputada Luciana.

De acordo com a justificativa da proposta, o xadrez adaptado utiliza tabuleiros táteis, notação em braile e recursos tecnológicos como leitores de tela e comandos de voz, permitindo que pessoas cegas ou com baixa visão joguem de forma autônoma e participem de torneios e atividades de formação.

A parlamentar lembra ainda que o projeto está em consonância com o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Federal nº 13.146/2015) e com o Estatuto Estadual da Pessoa com Deficiência do Paraná, que garantem o direito ao esporte, à cultura e ao lazer em condições de igualdade.

A iniciativa foi construída em diálogo com a Associação Além da Visão de Curitiba, entidade que atua há seis anos na defesa dos direitos das pessoas cegas e com baixa visão. A associação realizou recentemente o primeiro campeonato de xadrez inclusivo do Paraná, reunindo enxadristas com e sem deficiência, e inspirou a elaboração do projeto.

“Essa proposta nasceu do diálogo com quem vive a realidade da deficiência visual e busca, todos os dias, romper barreiras e ampliar oportunidades. O xadrez é mais do que um jogo — é uma ferramenta de autonomia, aprendizado e integração social”, concluiu Luciana.

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