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Deputado Luiz Fernando Guerra (União) defende que a vacina BCG seja aplicada ainda na maternidade

BCG garante imunização das crianças contra formas graves de tuberculose. Projeto de Lei foi aprovado nesta tarde na CCJ da Assembleia.

Deputado Luiz Fernando Guerra (União).
Deputado Luiz Fernando Guerra (União). Créditos: Valdir Amaral/Alep

O deputado estadual Luiz Fernando Guerra (União) apresentou o projeto de lei que visa garantir a aplicação da vacina BCG em recém-nascidos ainda no hospital ou maternidade, antes da alta hospitalar. A proposta foi relatada na tarde de hoje (03), e aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná.

A vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guérin) é indicada para prevenir as formas graves de Tuberculose (Miliar e Meníngea), doença que é transmitida pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, mais conhecida como bacilo de Koch. Além de atingir os pulmões, os ossos, rins e meninges também são afetados.

De acordo com Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde de março de 2024, desde 2020 a incidência da tuberculose tem aumentado entre os menores de 15 anos no Brasil, e grande motivo desse aumento é atribuído à irregularidade da vacinação. Conforme infere-se dos dados, a média nacional de cobertura vacinal foi de 61,4% em 2023. No Paraná, a vacina BCG atingiu 87,79% de cobertura nos primeiros seis meses de 2024.

Segundo o Deputado Guerra, “é justamente, seguindo todas as diretrizes regionais, nacionais e internacionais, e com o objetivo de reforçar ainda mais a cultura da vacinação no Estado e atenção primária materno-infantil, que a proposição vem atribuir força normativa à aplicação prioritária da vacina BCG antes da alta hospitalar, garantindo assim a imunização das crianças contra formas graves de tuberculose”, destacou.

Muito embora no Paraná a aplicação antes da alta hospitalar já ocorra em 13 maternidades de alto risco, habitualmente, a vacina BCG é aplicada em postos ou Unidades Básicas de Saúde, em dias específicos, conforme programação da instituição, antes do bebê completar 30 dias. A saída da residência para ir até o posto de saúde, pode apresentar determinados riscos à saúde do recém-nascido, uma vez que está sendo exposto a um ambiente onde naturalmente as pessoas procuram por motivo de alguma doença.

 

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