O deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), líder do Governo na Assembleia Legislativa, cumprimentou nesta quinta-feira (30), o prefeito de Assaí, Michel Angelo Bomtempo (PMDB), pela cidade do Norte Pioneiro abrigar as instalações de uma indústria siderúrgica. A empresa - começa operar no próximo mês de julho - vai gerar 1,2 mil empregos diretos, outros três mil empregos indiretos e terá um faturamento de R$ 145 milhões ao ano. “O anúncio do início da operação da Jumbo Super Pesada em Assaí é a confirmação de que é preciso acreditar em novos investimentos em momento de crise. O Norte e o Norte Pioneiro estão a caminho de transformarem em novos pólos de desenvolvimento no Paraná, gerando riquezas para toda a sua população”, disse Romanelli ao apresentar requerimento de congratulações ao município e a empresa que se instalará em Assaí. O deputado destacou ainda o fortalecimento na arrecadação da cidade nos próximos anos. “Serão recolhidos mais de RS 10 milhões em receita todos os anos. A prefeitura realizou um grande trabalho ao conseguir levar um investimento de porte que ficará marcado na história da cidade”, disse Romanelli. Romanelli lembrou ainda da chegada de outras indústrias no Norte Pioneiro. “Há menos de um mês tive a grata notícia da instalação de uma indústria de sucos pela maior cooperativa do setor na cidade de Uraí, em um investimento de mais de U$ 40 milhões. Temos ainda uma fabrica de robôs em Siqueira Campos, pioneira no Brasil. O Norte Pioneiro mostra seu valor e se firma como pólo de desenvolvimento”, reforça. CRESCIMENTO - A empresa de 135 mil metros quadrados vai produzir equipamentos para usinas termonucleares, para turbinas de Hidroelétricas e máquinas pesadas para minério e siderurgia. Entre os profissionais que estão sendo procurados na região estão caldeireiros e soldadores. A construção de todas as instalações da fábrica e compra de equipamentos custaram R$ 45 milhões, incluindo um clube de campo para os funcionários. O prefeito Bomtempo lembra que a previsão de crescimento para o setor de geração de energia é de 5% por ano e que o investimento se enquadra na política de crescimento enérgico do governo federal. “Há medo de um novo apagão nos próximos três anos. Se todas as empresas que trabalham com equipamentos para geração de energia se dedicassem plenamente, não conseguiriam dar conta de 50% do que é necessário para produção de energia no país”, avalia.