O governador Roberto Requião destacou que o livro “Direito a Moradia à Luz da Gestão Democrática” traz as experiências do deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), líder do Governo na Assembléia Legislativa, ao longo de sua participação nos governos de Curitiba e do Paraná. “Parabéns ao Romanelli e parabéns ao Paraná que tem deputados que conseguem traduzir em texto, transformado em um livro, as experiências que viveram”, disse Requião no lançamento do livro na noite desta terça-feira (11) na Livraria Saraiva, em Curitiba.“É importantíssimo que o Romanelli tenha transformado em texto tudo o que aprendeu e que agora socializa sua experiência com o Brasil inteiro, com todas as companhias municipais e estaduais de habitação. Isso é muito bom”, completou Requião.PROPOSTA POLÍTICA - O vice-governador Orlando Pessuti disse que o livro de Romanelli será objeto de consulta para todos que se dedicam à moradia e à habitação popular no país. “Ele é uma das pessoas que mais entende do assunto no território brasileiro. Foi secretário de habitação do governo municipal de Requião e do governo estadual por duas vezes. É uma das maiores autoridades do assunto”, disse.O mesmo entendimento é Doático Santos, assessor especial do Governo para Assuntos de Curitiba. Ele aponta que o livro traduz uma proposta política a um direito fundamental: o acesso à moradia. “Romanelli fortalece a luta de todos pela moradia e a preocupação pelos pobres que ainda estão fora da estrutura formal de direito a moradia. É uma vitória para todos nós”. BAIXA RENDA - O reitor da UFPR, Carlos Moreira, entende que o livro é uma conquista porque aborda a questão da moradia especialmente para a população de baixa renda. “Temos em Curitiba 250 mil pessoas que vivem na irregularidade fundiária. É necessário de uma vez por toda enfrentar essa situação e o Romanelli com a experiência que tem na área, sem dúvida é uma contribuição importante para vencer este desafio”. O livro explica - segundo Moreira - como incluir socialmente famílias que têm dificuldades de financiamento. “Romanelli ainda expõe uma questão que também me preocupa. Existem varias habitações ociosas nos centros urbanos que não são ocupadas e que poderiam ser ocupadas por populações de baixa renda. Eu acho que temos um longo caminho a percorrer, especialmente no Brasil e aqui em Curitiba nessa área”, disse o reitor da Universidade Federal do Paraná.HABITAÇÃO POPULAR - O presidente da Cohapar, Rafael Greca, disse que o livro é importante porque deixa claro que as ocupações e favelas não podem ser encaradas como um “capital morto” de uma sociedade. “A favela é um capital acumulado, guardado por uma parcela da população. Se não for revitalizada, com a regularização, com a abertura de ruas e a transformação em bairro novo, esse capital vai permanecer assim”.“Faz bem todo administrador público que investe habitação popular, em regularização fundiária e na redemocratização dos espaços sociais. Isso é muito importante porque ressuscita e revive todo esse capital humano, moral e até material que está acumulado dentro da favela e que as cidades precisam tomá-las pra si e não perdê-la. É muito importante trocar com todos os espaços de geografia urbana inclusive com o espaço da favela e é essa tese que o Romanelli defende”, completou Greca.Da noite de autógrafos do livro participaram ainda os deputados Osmar Bertoldi (DEM), Beti Pavin (PMDB), Cida Borghetti (PP), Antônio Anibelli (PMDB), Durval Amaral (DEM) e Teruo Kato (PMDB); os secretários Airton Pisseti (Comunicação Social), Benedito Pires (Imprensa), Vergílio Guimarães (Indústria, Comércio), Luiz Fernando Delazari (Segurança) e Nizan Pereira (Assuntos Estratégicos); o procurador-geral da Justiça, Milton Riquelme de Macedo; o conselheiro de Tribunal de Contas, Heinz Herwig; o prefeito de Almirante Tamandaré, Vilson Rogério Goinski (PMDB); o presidente do PCdoB de Curitiba, Joel Benin; a diretora do Meio Ambiente da Sanepar, Maria Arlete Rosa, e o diretor Administrativo Financeiro da Imprensa Oficial, Geraldo Serathiuk.