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Plauto é Contra Desapropriação de Produtores Rurais

Para: Editoria de Política e ColunasDistribuído em 06/05/05Jornalista: Carlos SouzaPLAUTO É CONTRA DESAPROPRIAÇÃODE PRODUTORES RURAISO deputado estadual Plauto Miró Guimarães, líder do PFL na Assembléia Legislativa, encaminha nesta segunda-feira (09) um comunicado ao governador Roberto Requião, para que o governo estadual interceda junto ao governo federal, no sentido de impedir a desapropriação de centenas de pequenos produtores rurais da região dos Campos Gerais. Esses agricultores deverão deixar suas terras (legítimas) para que o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) possam criar dois parques de preservação e um refúgio de vida silvestre, respectivamente.“Somos a favor da preservação, mas não podemos permitir que centenas de pequenos produtores rurais, a maioria de soja, sejam desalojados das suas terras por uma medida arbitrária do governo federal. Essa gente vai ser expulsa do seu pedaço de terra e não terá como sobreviver, pois há anos tiram seu sustento da própria produção. Por isso, o governador deve analisar a situação e interceder no sentido de ajudar essas famílias”, afirmou o deputado Plauto Guimarães. A criação dessas três áreas de preservação abrange uma área estimada de aproximadamente 70 mil hectares, sendo 21 mil hectares para o Parque Nacional dos Campos Gerais, entre os municípios de Castro, Ponta Grossa e Carambeí, e outros 16 mil hectares para a Reserva Biológica na região de Teixeira Soares, Imbituva e Ipiranga, além de outros 31 mil hectares para o Refúgio da Vida Silvestre do Rio Tibagi, localizado entre as cidades de Teixeira Soares, Imbituva, Ipiranga, Ponta Grossa e Palmeira. O decreto federal que autoriza a criação dos parques deverá ser assinada no próximo dia 27 de maio pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva.“É impossível que o governo federal queira impor uma situação dessas aos produtores e cidades dos Campos Gerais. O Ministério do Meio Ambiente e o Ibama fizeram o levantamento das áreas, mas não procuraram os prefeitos e as comunidades locais para saber dos problemas que essa atitude iria gerar”, disse Guimarães. “Muitas dessas áreas, conforme atestam produtores e prefeitos, sempre foram alvo de preservação. Por isso, a criação de uma Área de Proteção Ambiental – APA, traria melhores resultados, pois seria possível manter a área de preservação e ainda deixar as famílias com suas atividades”, acrescentou o deputado.Plauto cita ainda outro contra-senso na medida anunciada. “São áreas muitos grandes, que o Estado dificilmente terá condições de fiscalizar, dada à abrangência dessas três áreas de preservação ambiental. Além disso, até hoje os proprietários nem foram comunicados sobre quais áreas serão atingidas. Faltam muitas informações e quem sai prejudicado são os pequenos produtores rurais que vão perder suas áreas e não sabem para onde irão”, disse Guimarães. “Essa situação deve ser melhor discutida, já que as audiências feitas não surtiram nenhum efeito e atingiram apenas um pequena parcela dessas comunidades, concluiu Plauto Miró.
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