O Porto de Paranaguá foi tema da reunião da Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais da Assembleia Legislativa do Paraná nesta quarta-feira. O foco foi o projeto “Porto Sem Papel” de informatização dos despachos portuários.
O sistema começou a ser implantado em 2012 e até hoje ainda não atingiu todos os envolvidos no processo. Segundo Lourenço Fregonese, diretor da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, o grande obstáculo ainda está nas empresas particulares que resistem em adotar o despacho eletrônico.
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Antes da informatização era necessário preencher até 112 formulários com 953 informações. Dependendo do produto, o período para liberação de uma carga caiu de seis para dois dias e a produtividade do porto aumentou em 33% apenas com a implantação do projeto. A expectativa é de que em um ano o sistema esteja em pleno funcionamento. Situação que será acompanhada pela comissão, que é presidida pela deputada Maria Victoria (PP).
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Também foi discutida a dificuldade em conseguir a liberação ambiental para grandes projetos particulares e do porto. Entre eles, está a construção de trincheiras e viadutos que aliviariam o fluxo de sete mil caminhões por dia. Situação que precisa ser resolvida como ressalta Antonio Ricardo dos Santos, vereador de Paranaguá.
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A deputada Maria Victoria vai organizar um trabalho conjunto entre comissões e deputados para agilizar a liberação das obras.
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Os deputados conheceram o projeto para construção de um complexo turístico anexo ao Porto de Paranaguá que aguarda investimento privado. Também participaram do encontro os deputados Marcio Pauliki (PDT), vice-presidente da comissão, Bernardo Ribas Carli (PSDB) e Chico Brasileiro (PSD).
Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Kharina Guimarães.