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È de lei. Aliás, é como manda a lei. Uma vez a cada quatro meses o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto vem à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa para prestar contas do trabalho da pasta. E a reunião foi nesta terça-feira pela manhã. Ele apresentou aos deputados um relatório de atividades com as ações, receitas e despesas.
Michele Caputo lembrou que foram aplicados nestes quatro primeiros meses de 2015 8,66% do orçamento, que é de 4 bilhões e 400 milhões de reais somadas todas as fontes. Justificou que o Governo Federal e o Estadual liberaram os recursos somente em maio. Por isso, o investimento ainda é baixo. Mas destacou que, no mesmo período do ano passado se tinha executado apenas 6,85%. E no fim do ano, a aplicação ultrapassou os 12%, valor que, por lei, deve ir para a saúde.
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O secretário enumerou 16 diretrizes que foram seguidas. E explicou uma a uma. Por exemplo, o Mãe Paranaense. Para o programa, foram repassados 6 milhões de reais nestes 4 meses. Segundo Michele, poucos estados investem tanto quanto o Paraná nesta área, que cuida da gestante desde o pré-natal até o pós-parto. Também falou dos investimentos que nem seriam obrigações do Estado, mas que acabam sendo feitos. Caso do SAMU, O Serviço Médico de Urgência.
O secretário também reclamou. Disse que o Ministério da Saúde deve mais de 100 milhões de reais ao Paraná, pela distribuição de medicamentos, que seria de responsabilidade da União. E agradeceu o empenho da bancada paranaense em Brasília intermediando as negociações para que o estado receba o que tem direito.
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Falou dos investimentos do Vigia Sus, que é um Serviço do Governo do Estado de assistência aos municípios, com ajuda na aquisição de equipamentos e veículos para a Saúde. Sobre a ideia que vai ser colocada em prática da farmácia especial. Para que se possa entregar os medicamentos na casa das pessoas que não tem condições de ir pegar o remédio pessoalmente em função das doenças que enfrentam. E destacou o papel da Central Estadual de Transplantes, que está cada vez mais ágil, de acordo com o secretário.
Para o presidente da Comissão de Saúde, o deputado dr. Batista, do PMN, é uma satisfação poder ouvir a prestação de contas do secretário da Saúde.
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Também participaram da reunião da Comissão de Saúde, os deputados Paranhos, do PSC, Tião Medeiros, do PTB, Bernardo Carli. Do PSDB, Tercílio Turini. Do PPS, Nereu Moura, do PMDB, Chico Brasileiro, do PSD, Márcio Pacheco, do PPL, Nelson Luersen, do PDT, Alexandre Guimarães. Do PSC, Nelson Luersen (PDT), Cobra Repórter, do PSC e Fernando Scanavacca, do PDT, De Curitiba, Cláudia Ribeiro.