Participantes das palestras sobre a Reforma Eleitoral de 2015, ocorridas na tarde desta sexta-feira (8) no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), aprovaram o conteúdo apresentado pelos palestrantes convidados. Durante o ciclo, promovido por meio do Projeto Eleições Limpas, uma parceria entre a Escola do Legislativo da Alep e a Academia Brasileira de Direito Constitucional (ABDConst), foram abordados assuntos como registro de candidaturas, propaganda eleitoral, financiamento de campanha, prestação de contas e as condutas vedadas pelas novas regras.

O administrador Almir Neves, que é proprietário de uma empresa que oferece cursos de marketing, aproveitou a oportunidade para aprimorar os conhecimentos em relação às novas regras na Reforma Eleitoral. “Um dos cursos que oferecemos na empresa é sobre marketing político, e por causa dessas mudanças na legislação eleitoral eu percebo que tem muita coisa que não está clara para todos os envolvidos com campanhas eleitorais. E neste evento da Assembleia os palestrantes falaram sobre o que pode e o que não pode fazer nas campanhas e também sobre os riscos do não cumprimento das novas regras”, afirmou Neves.

Dúvidas sanadas – Marli Aparecida de Oliveira Souza, que é assessora de uma pré-candidata a vereadora de Curitiba, disse que as palestras esclareceram dúvidas sobre os limites que as novas regras impõem à propaganda eleitoral. “A legislação eleitoral mudou muito e tem diversos pontos que ainda não são de conhecimento de quem trabalha com política, principalmente os aspectos relacionados à propaganda. E os palestrantes esclareceram muitas dúvidas como, por exemplo, o que os candidatos podem fazer nas redes sociais e nos grupos do WhatsApp”, disse.

O pré-candidato a vereador de Curitiba, S. G., afirmou que os aspectos relacionados à prestação de contas dos candidatos e à Lei da Ficha Limpa abordados pelos palestrantes foram importantes para os participantes do evento. “Tem muito candidato que acha que não sabe os detalhes da Lei da Ficha Limpa, e na hora de fazer o registro da candidatura percebe que está inelegível, por algum detalhe técnico da lei. Por isso, as explanações aqui foram de extrema importância”, ressaltou.