O deputado Ney Leprevost enviou proposta à Secretaria de Segurança do Estado e ao governador Roberto Requião solicitando a reativação dos módulos policiais. Segundo Leprevost, é preciso defender o interesse da população, que está preocupada com os altos índices de criminalidade: “Somente o fato da presença dos policiais na região inibe a ação de bandidos Assistimos todos os dias casos de violência em que vidas são perdidas porque a estrutura de segurança não é suficiente para atender a demanda. Não há viaturas e policiais o bastante para prover a segurança preventiva – fator de extrema importância, inclusive, para acalmar a população”, alerta o deputado. Leprevost solicita a imediata reimplantação dos módulos policiais em todos os bairros de Curitiba. A idéia é diminuir o alto índice de criminalidade registrado nos últimos anos na capital, principalmente nos bairros considerados violentos e sem policiamento. "A questão dos bolsões de violência curitibanos está intrinsecamente ligada à miséria e à falta de policiamento. Esperamos que a reativação dos módulos seja feita o mais breve possível: a discussão é em torno da perda de vidas", analisa o deputado.Ney também pede mobilização da comunidade em prol da causa: “É preciso que a população também cobre das autoridades estaduais a imediata reinstalação dos módulos policiais em Curitiba. Queremos que o governador saiba a importância destes módulos para os moradores dos bairros", afirma Ney.UFAS – A preocupação de Leprevost quanto à questão da falta de segurança nos bairros não é novidade: em 2007, o deputado apresentou um projeto de lei propondo a criação das UFAS – Unidades Fixas de Atendimento em Segurança que, com o mesmo intuito dos desativados módulos policiais, visavam dar segurança à população 24 horas, proporcionando fácil acesso, inclusive, para possíveis denúncias. “É preciso que o cidadão crie uma empatia com a polícia, favorecendo o policiamento comunitário e estabelecendo uma relação de confiança e sentimento de segurança necessário para garantir a ordem pública”, finaliza.