“Barbaridade”. Esta foi a expressão utilizada pelo deputado Plauto Miró Guimarães (DEM) para descrever a ação do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), que invadiu a fazenda Santo Henrique, em Borebi (a 300 quilômetros da cidade de São Paulo), e derrubou parte da área de plantação de laranja, com a justificativa de plantar feijão. “De novo, eles afrontam o Poder Público e a sociedade como um todo. Eles pedem e exigem um projeto de reforma agrária, mas a ação deles me parece estar centrada em um confronto ideológico, onde o MST procura afrontar as empresas do agronegócio em nosso país, que produzem riquezas para o país, para expor as suas vontades. Mas, é importante salientar que a lei está acima disto. Não podemos aceitar esta posição e estes integrantes que deturpam a lei devem ser punidos exemplarmente”, defendeu Miró. O deputado acrescentou ainda que “o MST diz ser um movimento social, mas eles só trazem destruição ao segmento produtivo brasileiro”.INVASÃO – Invasores do Movimento dos Sem-Terra (MST) destruíram pelo menos mil pés de laranja de uma fazenda no Centro-Oeste paulista. Eles querem forçar a desapropriação da área. A sede foi tomada pelos sem-terra que fecharam a entrada e picharam a portaria. A empresa que administra a fazenda entrou na Justiça com pedido de reintegração de posse, aceito pelo juiz. Imagens feitas a partir de um helicóptero mostram o momento em que um trator derrubou tudo o que encontrou pela frente. De acordo com a polícia, pelo menos mil árvores foram danificadas. Na fazenda há um milhão de pés de laranja plantados. Os manifestantes dizem que só cortaram algumas árvores para plantar feijão.