
Créditos: Thaís Faccio - Foto: Nani Gois / ALEP
Os problemas com os planos de saúde, vacinação contra gripe A–H1N1 para todas as crianças menores de 12 anos e a disponibilidade de medicamentos de uso contínuo na rede pública foram os principais assuntos tratados durante reunião da Frente Parlamentar da Saúde da Assembleia Legislativa. Presidida pelo deputado Ney Leprevost (PP), a frente realizou seu primeiro encontro, nesta quinta-feira (7), com a presença de promotores públicos, representantes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), de hospitais e de entidades ligadas a saúde.
Ao falar sobre a batalha travada entre médicos e planos de saúde por reajustes, o presidente da Associação Médica do Paraná (AMP), José Fernando Macedo, disse que o diagnóstico é preocupante e que a “saúde está na UTI, respirando com ajuda de oxigênio”. Ele garantiu que a entidade está lutando por uma medicina de qualidade e digna aos pacientes, mas que as operadoras terão que ceder. “As operadoras estão em um silêncio sepulcral, apostando no imobilismo dos médicos. O que não irá ocorrer. O descredenciamento dos médicos dos planos de saúde é uma realidade”, garantiu. Além de lutar por reajustes no valor pago pelos planos de saúde aos médicos, a entidade solicitou apoio da frente as suas demandas.
O deputado Ney Leprevost, presidente da frente, garantiu apoio à classe, mas principalmente aos pacientes. “Estamos com uma pauta cheia e teremos muito trabalho, mas nossa maior preocupação é com a qualidade do serviço prestado aos pacientes. Essa frente existe para ajudar o consumidor/paciente”, afirmou, ao sugerir uma audiência para tratar do assunto na AMP, junto com médicos e outros deputados.
CPI ou CEI – Ainda com relação a questão dos planos de saúde, Ney Leprevost, disse que poderá solicitar uma CPI ou um CEI para investigar o setor. “Esse é um primeiro encontro. Vamos ouvir e colher todas as reclamações, demandas, solicitações e analisar e propor sugestões. Talvez, no segundo semestre do ano, poderemos propor uma CPI ou uma CEI para tratar do assunto”, sugeriu. A idéia foi bem aceita pelo promotor de Justiça, Clayton Maranhão, que atua na Promotoria de Defesa do Consumidor. “Uma CPI dos planos de saúde seria muito bem vinda e nos colocamos a disposição para dar suporte e contribuir com as investigações”, afirmou. Segundo ele, os maiores problemas enfrentados pelos usuários diz respeito ao reajuste por faixa etária; cobertura de alguns procedimentos médicos por parte dos planos de saúde e interferência com viés econômico para que os médicos solicitem menos exames. O promotor também acredita que o Paraná pode sair na frente e contribuir com a discussão que já atinge São Paulo, com vários médicos anunciando o descredenciamento em massa dos planos de saúde.
Medicamentos – Outro tema tratado durante o encontro foi com relação a distribuição de medicamentos de alto custo e de uso contínuo. De acordo como o presidente da Associação Brasileira de Assistência a Mucoviscidose, Sérgio Sampaio, os pacientes que necessitam de medicação estão passando por uma situação dramática. O diretor geral da 2ª regional de Saúde Metropolitana da Secretaria de Estado da Saúde, Matheus Chomatas, disse que há um compromisso por parte do Governo do Estado de, dentro de 30 a 60 dias, solucionar o problema do desabastecimento de alguns remédios na rede. “Estamos enfrentado algumas dificuldades, mas fazendo o possível para solucionar os problemas”, garantiu.
Lesão na coluna – Também durante o encontro, a pediatra e neurologista do Instituto Pelé Pequeno Príncipe, Katherine Carvalho, falou sobre sua pesquisa para tratamento e recuperação de lesões na coluna cervical. O tratamento que está sendo pesquisado em ratos pode recuperar lesões graves da coluna cervical através de auto-transplante de células-tronco retiradas da medula óssea do próprio paciente, associado a extenso trabalho de condicionamento físico na água e fisioterapia, diariamente por 12 meses. O deputado Ney Leprevost está pleiteando, junto ao Governo do Estado, a liberação de R$ 1,5 milhão para finalizar o estudo da médica.
Ao falar sobre a batalha travada entre médicos e planos de saúde por reajustes, o presidente da Associação Médica do Paraná (AMP), José Fernando Macedo, disse que o diagnóstico é preocupante e que a “saúde está na UTI, respirando com ajuda de oxigênio”. Ele garantiu que a entidade está lutando por uma medicina de qualidade e digna aos pacientes, mas que as operadoras terão que ceder. “As operadoras estão em um silêncio sepulcral, apostando no imobilismo dos médicos. O que não irá ocorrer. O descredenciamento dos médicos dos planos de saúde é uma realidade”, garantiu. Além de lutar por reajustes no valor pago pelos planos de saúde aos médicos, a entidade solicitou apoio da frente as suas demandas.
O deputado Ney Leprevost, presidente da frente, garantiu apoio à classe, mas principalmente aos pacientes. “Estamos com uma pauta cheia e teremos muito trabalho, mas nossa maior preocupação é com a qualidade do serviço prestado aos pacientes. Essa frente existe para ajudar o consumidor/paciente”, afirmou, ao sugerir uma audiência para tratar do assunto na AMP, junto com médicos e outros deputados.
CPI ou CEI – Ainda com relação a questão dos planos de saúde, Ney Leprevost, disse que poderá solicitar uma CPI ou um CEI para investigar o setor. “Esse é um primeiro encontro. Vamos ouvir e colher todas as reclamações, demandas, solicitações e analisar e propor sugestões. Talvez, no segundo semestre do ano, poderemos propor uma CPI ou uma CEI para tratar do assunto”, sugeriu. A idéia foi bem aceita pelo promotor de Justiça, Clayton Maranhão, que atua na Promotoria de Defesa do Consumidor. “Uma CPI dos planos de saúde seria muito bem vinda e nos colocamos a disposição para dar suporte e contribuir com as investigações”, afirmou. Segundo ele, os maiores problemas enfrentados pelos usuários diz respeito ao reajuste por faixa etária; cobertura de alguns procedimentos médicos por parte dos planos de saúde e interferência com viés econômico para que os médicos solicitem menos exames. O promotor também acredita que o Paraná pode sair na frente e contribuir com a discussão que já atinge São Paulo, com vários médicos anunciando o descredenciamento em massa dos planos de saúde.
Medicamentos – Outro tema tratado durante o encontro foi com relação a distribuição de medicamentos de alto custo e de uso contínuo. De acordo como o presidente da Associação Brasileira de Assistência a Mucoviscidose, Sérgio Sampaio, os pacientes que necessitam de medicação estão passando por uma situação dramática. O diretor geral da 2ª regional de Saúde Metropolitana da Secretaria de Estado da Saúde, Matheus Chomatas, disse que há um compromisso por parte do Governo do Estado de, dentro de 30 a 60 dias, solucionar o problema do desabastecimento de alguns remédios na rede. “Estamos enfrentado algumas dificuldades, mas fazendo o possível para solucionar os problemas”, garantiu.
Lesão na coluna – Também durante o encontro, a pediatra e neurologista do Instituto Pelé Pequeno Príncipe, Katherine Carvalho, falou sobre sua pesquisa para tratamento e recuperação de lesões na coluna cervical. O tratamento que está sendo pesquisado em ratos pode recuperar lesões graves da coluna cervical através de auto-transplante de células-tronco retiradas da medula óssea do próprio paciente, associado a extenso trabalho de condicionamento físico na água e fisioterapia, diariamente por 12 meses. O deputado Ney Leprevost está pleiteando, junto ao Governo do Estado, a liberação de R$ 1,5 milhão para finalizar o estudo da médica.